Qual a conduta em casos de rubor local pós-vacinação antirrábica?

Dever ser realizada avaliação clínica, tratamento com analgésico e/ou compressas frias no local, se necessário. Não há contraindicação para doses subsequentes(1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-em-casos-de-rubor-local-pos-vacinacao-antirrabica/ (via RSS) TAGS: A87 Complicações do tratamentoAgente Comunitário de SaúdeVacinas Antirrábicas

Em caso suspeito de sarampo, como devemos proceder quanto ao bloqueio vacinal?

A vacinação de bloqueio deve ser realizada no prazo máximo de até 72 horas após o contato com o caso suspeito ou confirmado de sarampo, a fim de se interromper a cadeia de transmissão e, consequentemente, vacinar os não vacinados, a partir dos 6 meses de idade, no menor tempo possível(1) . O bloqueio vacinal deve ser seletivo, considerando histórico vacinal anterior dos contatos e esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações para cada faixa etária com a vacina tríplice viral ou tetraviral, como descrito a seguir(1,2):...

Como proceder em casos de mordedura de rato em zona urbana?

Os principais roedores da área urbana como: Rattusnorvegicus (ratazana, rato do esgoto); Rattusrattus (rato de telhado, rato de forro), Mus musculus (camundongo) e Mesocricetusauratus (hamster) são considerados animais de baixo risco para a transmissão da raiva, não se indica tratamento profilático para a raiva em caso de acidentes causados por esses animais(1,2). Dessa forma, deve-se realizar a limpeza do ferimento com água corrente abundante ou solução salina estéril, e sabão ou outro detergente, pois essa conduta diminui o risco de infecção secundária da área ferida....

Quais as atribuições de um Agente Comunitário de Saúde frente a um caso de meningite confirmado na comunidade?

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) deve orientar medidas de prevenção e controle disponíveis como a manutenção dos ambientes bem ventilados e com entrada de sol, se possível, principalmente em locais com aglomerações de pessoas, como escolas, locais de trabalho e transporte coletivo. Orientar ainda lavar as mãos frequentemente com água de sabão. Manter higiene rigorosa dos utensílios domésticos e manter a carteira de vacinação em dia.(1,2) A atribuição do ACS frente a uma doença infecto contagiosa, como a Meningite, é a de desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção da doença e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade....

Paciente portador de HIV assintomático pode tomar vacina do sarampo?

É necessário avaliar os parâmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas de bactérias ou vírus vivos em adultos infectados pelo HIV. Para a vacina tríplice viral (que inclui a do Sarampo), tem-se que(1,2): – Crianças expostas ou infectadas pelo HIV, nas categorias N, A e B com CD4 = 15% devem ser vacinadas. Para aquelas com sintomatologia grave e/ou imunossupressão grave (CD4 < 15% para aquelas ate´ 5 anos e CD4 < 200 cel/mm3 para crianças > 5 anos), a vacinação está contraindicada;...

Pacientes que fazem tratamento de quimioterapia podem tomar a vacina da gripe?

Sim, de acordo com o manual do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais CRIE, a vacina contra influenza é recomendada para pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia (antes do tratamento e durante o tratamento), de radioterapia, de corticoterapia e também as pessoas que convivem com esses pacientes(1). As vacinas influenza sazonais têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas. As vacinas utilizadas pelo PNI durante as campanhas de vacinação contra influenza são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença(2)....

Pacientes idosos em tratamento de radioterapia podem tomar a vacina da influenza?

As vacinas inativadas, como a influenza, podem ser utilizadas ainda durante o procedimento da quimioterapia, da radioterapia ou da corticoterapia, tendo-se o cuidado de repeti-las após o procedimento, para assegurar resposta imune adequada.(1) A vacina contra influenza está recomendada para as pessoas com imunossupressão por doença como o câncer ou por medicamentos e pode ser administrada.(1) A imunização de pacientes imunodeprimidos e/ou que estão submetidos à terapia imunodepressora ainda constitui área incompleta e sujeita a controvérsias, razão pela qual as recomendações de vacinação desses indivíduos devem ser consideradas em diferentes perspectivas, levando-se em conta os pacientes, a terapêutica a que estão submetidos e as pessoas com as quais convivem....

É indicado o uso de Profilaxia Pré-exposição (PREP) para gestante soronegativa que tenha parceiro com sorologia positiva para o HIV?

A indicação da Profilaxia Pré-Exposição – PREP deve ser ofertada de acordo com o desejo do paciente visto que, o desenvolvimento da terapia antirretroviral (TAR), que mantém a supressão viral – e o crescente reconhecimento de que pessoas em tratamento com carga viral indetectável provavelmente não podem transmitir o HIV através de relações sexuais – o “tratamento como prevenção” pode ser suficiente para proteger do HIV, o parceiro negativo. Mas a adição de PREP oferece uma medida extra de proteção, por exemplo, se o parceiro positivo falha doses de medicação ou se esse paciente apresenta flutuações virais por outras razões....

A benzetacil pode ser diluída com diclofenaco para ser administrada via intramuscular?

Quanto ao uso de diclofenaco injetável (sódico/potássico), é estabelecido em sua bula que: “Como regra, diclofenaco injetável não deve ser misturado com outras soluções injetáveis”. Sendo assim, sua combinação com qualquer outra solução injetável deve ser evitada. Por isso, o uso de benzetacil diluído com ampola de diclofenaco não é recomendado (1). Apesar de não serem reportadas interações medicamentosas farmacocinéticas/farmacodinâmicas(1) ou incompatibilidades farmacêuticas na combinação de soluções(2) contendo benzilpenicilina benzatina e diclofenaco (sódico/potássico), deve-se seguir a recomendação instrucional da bula(3,4), fornecida pela indústria responsável pelas formulações farmacêuticas usadas, a respeito da administração isolada preferencial desses medicamentos....

Existem recomendações para vacinação antirrábica preventiva?

Existe um esquema vacinal preventivo antirrábico para pessoas com risco de exposição ocupacional ao vírus. Em casos onde a pessoa tenha iniciado este esquema mas não o concluído, deve-se continuar o esquema vacinal ajustando-o para as recomendações da pré-exposição. A profilaxia pré-exposição é indicada para pessoas que possam ser expostas ao vírus durante as atividades laborais. Estão inclusos neste grupo médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de medicina veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins, e para profissionais que atuam no campo na captura, vacinação, identificação e classificação de mamíferos passíveis de portar o vírus....