Indicada como método auxiliar no diagnóstico da tuberculose, a prova tuberculínica (PPD) positiva isoladamente (mesmo sendo reator forte), indica apenas infecção e não é suficiente para o diagnóstico da tuberculose doença. Apenas cerca de 10% das pessoas infectadas adoecem, mais da metade delas durante os dois primeiros anos após a infecção, e o restante ao longo da vida.
Todos os contatos dos doentes de tuberculose, especialmente os intra-domiciliares, devem comparecer à unidade de saúde para exame. Os assintomáticos deverão realizar Rx de tórax, quando houver disponibilidade desse recurso. Os sintomáticos respiratórios deverão submeter-se à rotina prevista para o diagnóstico de tuberculose.
É importante ressaltar que a quimioprofilaxia está indicada para recém-nascidos coabitantes de foco tuberculoso ativo!
A quimioprofilaxia também está indicada nos reatores fortes à tuberculina, sem sinais de tuberculose ativa, mas com condições clínicas associadas a alto risco de desenvolvê-la, como:

  • Alcoolismo;
  • Diabetes insulinodependente;
  • Silicose;
  • Nefropatias graves;
  • Sarcoidose;
  • Linfomas;
  • Pacientes com uso prolongado de corticoesteróides em dose de imunodepressão;
  • Pacientes submetidos à quimioterapia antineoplásica;
  • Pacientes submetidos a tratamento com imunodepressores;
  • Portadores de imagens radiográficas compatíveis com tuberculose inativa, sem história de quimioterapia prévia.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/coabitante-de-paciente-com-tuberculose-e-com-teste-tuberculinico-reator-forte-deve-realizar-tratamento/ (via RSS)