A decisão de interromper o uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários no contexto da dengue é complexa, controversa e envolve a avaliação do risco-benefício para as distintas situações clínicas. Deve-se considerar em cada situação qual é a consequência de maior repercussão para o paciente, se o aumento do risco trombótico com a suspensão dos medicamentos ou se o aumento do risco de sangramento associado ao quadro agudo de dengue e manutenção dos mesmos.

Diante de paciente com quadro de dengue hemorrágica instalado, o paciente deve ser internado e todos os medicamentos antitrombóticos devem ser suspensos. Transfusão de plaquetas ou administração de plasma e vitamina K devem ser consideradas.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-fica-a-terapia-antitrombotica-diante-de-um-diagnostico-de-dengue-ha-necessidade-de-interrupcao-da-medicacao/ (via RSS)