Neste caso a criança enquadra-se como contato <10 anos de caso índice vacinada com BCG. Deve-se avaliar a necessidade de quimioprofilaxia secundária ou tratamento para tuberculose, de acordo com os critérios clínicos da mesma. Segundo o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, na avaliação de contactantes crianças (<10 anos), deve-se investigar tuberculose em atividade para casos sintomáticos. Nos casos assintomáticos, realiza-se radiografia do tórax e Prova Tuberculínica (PT) e inicia-se tratamento para Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) – quimioprofilaxia secundária – para aqueles que se enquadrem nos seguintes critérios (1):

  • PT ≥ 10mm em crianças vacinadas com a BCG há menos de dois anos.
  • PT ≥ 5mm em crianças não vacinadas com a BCG, crianças vacinadas há mais de dois anos ou portadoras de qualquer condição imunossupressora.

Se a PT não preencher os critérios mencionados, deve-se repeti-la em oito semanas. Se houver conversão para qualquer destes parâmetros, trata-se para ILTB. Se não houver conversão, procede-se à alta com orientações (1). *Atentar para o fato de que se a criança tiver menos de 3 meses, há maior incidência de resultado falso-negativo da prova tuberculínica (2).

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-proceder-quando-o-diagnostico-do-caso-indice-foi-realizado-apos-a-vacina-bcg-ter-sido-dada-ao-bebe/ (via RSS)