Tanto antagonistas H2, como inibidores da bomba de prótons são efetivos para se iniciar o tratamento da esofagite de refluxo. Os antiácidos para este fim tem a sua efetividade desconhecida. Apesar de antagonistas H2 e inibidores da bomba de prótons serem comprovadamente eficazes em diversos estudos os inibidores de bomba mostraram-se mais efetivos do que os inibidores H2. Observar que apesar de as duas classes de medicações serem comprovadamente benéficas para o tratamento inicial, somente os inibidores da bomba de prótons são indubitavelmente benéficos para o tratamento de manutenção. Geralmente os inibidores H2 estão mais disponíveis no SUS do que os inibidores de bomba, mas deve-se observar o grande número de interações medicamentosas, principalmente da cimetidina com outras medicações de uso crônico (nifedipina, propranolol, diazepam, clordiazepóxido, anticoagulantes e outros).
Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-realizar-o-tratamento-farmacologico-da-doenca-do-refluxo-gastroesofagico-associado-a-esofagite/ (via RSS)