A Neurossífilis pode causar vários tipos de síndromes neuropsiquiátricas. Era causa frequente de demência antes do aparecimento e disseminação do uso da penicilina no tratamento das fases iniciais da doença1,3. Atualmente não é frequente3,  mas, embora incomum, a doença deve fazer parte do diagnóstico diferencial em pessoas de meia idade ou idosas, com deterioração cognitiva e/ou alteração de comportamento de início recente, principalmente em populações menos favorecidas socialmente1,2,4.  Assim, como é muito simples excluir o diagnóstico de neurossífilis mediante teste treponêmico no sangue, este teste deve ser realizado em todo paciente com sintomas neuropsiquiátricos. Se os dados clínicos e laboratoriais forem sugestivos de processo infeccioso crônico, deve ser feito o exame do Líquido Cefalorraquidiano (LCR), pois a época em que o diagnóstico é estabelecido determinará o sucesso do tratamento 3,4.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/devemos-rastrear-sifilis-em-idoso-com-espectro-clinico-de-demencia/ (via RSS)