A avaliação clínica da dor lombar deve enfocar três aspectos principais: – descartar doença sistêmica subjacente; – identificar comprometimento neurológico que requeira avaliação cirúrgica; – considerar a existência de fatores psicológicos ou sociais que possam amplificar ou prolongar a dor.
Para a maioria dos pacientes, essas questões poderão ser respondidas após anamnese e exame físico detalhados. Devido ao curso geralmente benigno da lombalgia e ao fato de ser raramente atribuível a qualquer lesão anatômica específica, efetuar uma busca exaustiva da causa em todos os pacientes seria frustrante e dispendioso.
Na ausência de sinais de alerta, a abordagem diagnóstica inicial deve ser sempre conservadora, dispensando a solicitação de exames complementares. A investigação precoce com exames de imagem deve ser restringida aos pacientes com maior probabilidade de doenças graves e raras.
Fonte: https://aps.bvs.br/aps/em-termos-gerais-como-deve-ser-o-manejo-do-paciente-com-dor-lombar-em-ambiente-de-atencao-primaria-a-saude/ (via RSS)