Vertigem é a alucinação do movimento, estado em que a pessoa tem a impressão de que tudo lhe gira em torno. Pode ser dividida em dois tipos: vertigem rotatória, que é a sensação de movimento giratório do meio em relação ao indivíduo ou deste em relação ao meio, e vertigem oscilatória, em que há a sensação de desequilíbrio e dificuldade para ficar em pé. Dentre as condutas para tratar vertigem temos a não farmacológica e a farmacológica. Assim como na investigação complementar, o tratamento vai depender das características e da etiologia do quadro vertiginoso, que parte de uma adequada avaliação e um diagnóstico correto. A conversa e a explicação sobre a doença identificada possibilita à pessoa a compreensão do seu problema, sua adesão e a participação ativa no tratamento proposto.
O tratamento medicamentoso das labirintopatias pode ajudar na redução ou na erradicação da vertigem ou de outros tipos de tontura e de sintomas associados, como náuseas, vômitos, zumbidos e perdas auditivas. Os medicamentos agem principalmente na supressão dos sintomas vestibulares, sendo utilizados principalmente nos episódios agudos do problema (aqueles que duram algumas horas ou dias). É importante lembrar que fármacos sedativos do labirinto (bloqueadores dos canais de cálcio, antieméticos, anti-histamínicos), amplamente utilizados, atuam basicamente como sintomáticos. Quando se utiliza estes medicamentos em uma fase mais aguda da doença, a retirada deve ser cuidadosamente planejada. Estes medicamentos não são muito úteis para casos de vertigem muito breve, pois apesar de serem importantes nas fases mais críticas da vertigem, podem retardar o processo fisiológico de compensação vestibular, com uma recuperação mais rápida. Já o tratamento da fase crônica envolve diferentes medidas terapêuticas não farmacológicas associadas ao tratamento medicamentoso, pro prazos variáveis.
Vários medicamentos podem ser usados para suprimir o sistema vestibular, dentre eles: cinarizina, prometazina, flunarizina, nimodipina, hioscina, clorpromazina, meclizina, dimenidrato, difenidramina, metoclopramida, domperidona, ondansetrona, diazepam, droperidol, clonazepam, lorazepam.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/ha-diferencas-entre-os-diversos-tratamentos-farmacologicos-especialmente-bloqueadores-de-canal-de-calcio-para-adultos-com-vertigem-aguda-sem-gravidade/ (via RSS)