A assistência às gestantes dependentes de álcool e outras drogas é complexa e exige competências técnicas e psicossociais dos profissionais de saúde, na qual a inserção de equipes multidisciplinares contribui para o fortalecimento e implementação de políticas públicas mais eficazes contra o uso de drogas na gestação, sendo recomendável considerar o contexto sociocultural que essa gestante está inserida, para a análise e intervenção aos riscos e vulnerabilidades sociais, juntamente com os devidos encaminhamentos para o pré-natal de alto risco e até mesmo para o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas (CAPS AD II ou III) por meio da articulação e mobilização da rede de atendimento existente no município ou região, que garantirá maior qualidade na assistência e promover condições que respeitem essas usuárias enquanto pessoa, possibilitando sua reinclusão social, profissional e familiar, ampliando as ações em saúde mental na sua intensidade e diversidade(1,2).

A abordagem deve primar também pelo fortalecimento do vínculo familiar, principalmente do vínculo mãe/filho, oferecendo condições para que essa adolescente possa exercer a maternidade e garantir a vivencia familiar para seu filho direcionando os cuidados e ações que serão desenvolvidas, atuando na linha da política de redução de danos, ou seja, minimizar os efeitos do consumo das drogas para a mãe e principalmente para o feto(1,2,3).

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/no-ambito-da-atencao-primaria-como-deve-ser-a-abordagem-as-gestantes-adolescentes-e-usuarias-de-drogas/ (via RSS)