O algodão em uso para administração de vacinas é seco ou embebido em álcool?

Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da pele do usuário no ambiente da unidade básica de saúde. Somente quando houver sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de vacinação extramuros e em ambiente hospitalar(1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/o-algodao-em-uso-para-administracao-de-vacinas-e-seco-ou-embebido-em-alcool/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaAssepsiaEnfermeiroVacinação

Mulheres que já tiveram toxoplasmose, apresentam risco de transmissão ao feto na gestação?

O tempo de parasitemia da toxoplasmose é curto. Assim, mulheres imunocompetentes que engravidarem 3 meses após terem tido toxoplasmose, tem um risco quase nulo de transmissão para o feto(1). Alguns serviços ainda recomendam que mulheres com diagnóstico de toxoplasmose aguardem 6 meses após a infecção para engravidar(1). Cabe considerar ainda que o Ministério da Saúde orienta que diante de um resultado de avidez forte de IGG em pacientes com até 16 semanas de IG, nenhum tratamento seja realizado, por se considerar infecção antiga (acontecida entre 12 a 16 semanas previamente à gestação) (2)....

A vacina contra influenza pode ser administrada em pessoas que estão utilizando a medicação loratadina?

Não há evidências científicas que contraindiquem a vacinação contra influenza a quem esteja em uso de Loratadina, um medicamento que compõe a classe dos anti-histamínicos(¹). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/pessoas-em-uso-da-medicacao-loratadina-podem-receber-a-vacina-da-influenza/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaContraindicaçõesEnfermeiroLoratadinaVacinas contra Influenza

Qual é a conduta profissional frente a lesões de mancha branca em dentição de bebês até três anos?

Crianças até três anos de idade que apresentam lesões de mancha branca são consideradas de alto risco para a doença cárie. Neste caso, o tratamento proposto é a escovação com dentifrício fluoretado, duas vezes ao dia, a investigação sobre o acesso à água fluoretada e a aplicação de produtos de uso profissional a cada três meses(1). Vale ressaltar que a utilização da quantidade de um grão de arroz cru e com a concentração de pelo menos 1....

Quais as contraindicações do anestésico lidocaína com felipressina na odontologia?

A lidocaína associada a vasoconstritores como a felipressina está contraindicada em pacientes que apresentam alterações cardiovasculares(1). Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2). Em pacientes cuja única patologia associada identificada seja Hipertensão, cujos valores pressóricos estão controlados não há restrições para o uso de vasoconstritor, onde sugere-se a escolha de prilocaína associada a felipressina(1,2)....

Qual a conduta diante de varicela no primeiro trimestre gestacional?

Para quadros sem complicação, o tratamento deve ser sintomático. Pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido, anti-histamínico sistêmico(1). Além disso, deve-se fazer a recomendação da higiene da pele com água e sabonete neutro, com o adequado corte das unhas(1). Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos, em especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos(1). Em relação à terapia específica, embora não haja evidência de teratogenicidade, não se recomenda o uso de aciclovir em gestantes(1)....

Há risco de interação medicamentosa entre anestésicos locais e anticonvulsivantes?

Interações clinicamente significantes entre anticonvulsivantes e anestésicos locais não são conhecidas, embora o uso de lidocaína com adrenalina seja preconizado(1). Assim como a utilização de seringa carpule com aspiração para evitar injeção intravenosa(1). Uma avaliação pré-operatória do médico responsável pelo paciente é recomendável, principalmente no caso de haver alterações recentes na evolução da doença que o paciente apresenta(2). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/ha-risco-de-interacao-medicamentosa-entre-anestesicos-locais-e-anticonvulsivantes/ (via RSS) TAGS: Anestésicos LocaisAnticonvulsivantesD50 Medicação / prescrição / pedido / renovação / injeçãoDentistaInterações Medicamentosas

Qual a abordagem da odontologia frente aos riscos de efeitos adversos dos bifosfonatos?

Considerando que, no momento, muitas questões sobre o osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos permanecem não elucidadas, não parece fácil fornecer recomendações definitivas sobre as estratégias preventivas mais úteis no contexto odontológico(1). Mas deve-se destacar o cuidado quanto a condução de procedimentos cirúrgicos conservadores, ambiente estéril adequado, uso adequado de desinfetantes orais e antibióticos eficazes são as recomendações sugeridas a serem seguidas ao tratar pacientes com história de uso de bifosfonatos(2)....

Há indicação de vacinação contra Herpes Zoster para adultos na faixa etária de 50 anos ou mais que já tiveram a doença?

Adultos com idade ≥ 50 anos com história de herpes zoster tem indicação de receber vacina recombinante de zoster (RZV) e aqueles com episódio atual de herpes zoster podem receber a RZV após o desaparecimento da doença aguda e a diminuição dos sintomas(1). Entre os indivíduos vacinados que desenvolveram a doença, a vacina reduziu significativamente a dor associada às lesões, bem como redução de complicações oftalmológicas, alodínia, infecção bacteriana, cicatrizes e paralisia de nervos periféricos....

É adequado proceder exodontias no primeiro ano após radioterapia loco-regional?

Não realizar exodontias, em média, por cinco anos após a radioterapia. Intervir apenas nos casos sem alternativa, porém com antibioticoterapia profilática. A intervenção deve ser a menos traumática possível. É preciso ter muita cautela e envolver o médico do paciente, pois o risco de necrose é grande e, mesmo passado muitos anos após tratamento radioterápico, podem surgir complicações. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-sao-as-condutas-odontologicas-indicadas-para-pacientes-oncologicos-que-foram-submetidos-a-radioterapia-e-quimioterapia/ (via RSS) TAGS: Cirurgia BucalD19 Sinais/sintomas dos dentes / gengivasDentistaPrevenção e controle do câncerRadioterapia