Há várias evidências de que o rastreamento em mulheres com menos de 25 anos não tem impacto na redução da incidência ou mortalidade por câncer do colo do útero, mesmo após o início da vida sexual (1,2). A definição de quais mulheres devem ser rastreadas tem sido objeto de muitos questionamentos. É consenso que mulheres que nunca tiveram relação sexual não correm risco de câncer do colo do útero por não terem sido expostas ao fator de risco necessário para essa doença: a infecção persistente por tipos oncogênicos do HPV (Papiloma vírus humano). Sendo assim, com base nos estudos, baixa incidência demonstram que o câncer do colo do útero em mulheres jovens com menos de 25 anos seja menos eficiente do que em mulheres mais maduras. Entre 1.301.210 exames citopatológicos realizados em mulheres com menos de 24 anos de idade, em 2013, no Brasil, 0,17% dos exames tiveram resultado de Lesão Intra Epitelial Escamosa de Alto Grau (HSIL) e 0,006% tiveram resultado de câncer ou HSIL não podendo excluir microinvasão(2).
Fonte: https://aps.bvs.br/aps/por-que-o-rastreamento-do-cancer-de-colo-do-utero-deve-ser-evitado-antes-dos-25-anos/ (via RSS)