Como tratar hiperidrose primária localizada?

A primeira opção terapêutica é a aplicação tópica de cloridróxido ou cloreto de alumínio nas concentrações de 10% a 20% por três a cinco noites consecutivas nos locais afetados, até redução do suor, após manter uso uma a três vezes por semana, conforme necessidade. O produto deve ser aplicado à noite, com a pele seca, aguardar secar (utilizar secador, se necessário) e retirar pela manhã. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-tratar-hiperidrose-primaria-localizada/ (via RSS) TAGS: Doenças das Glândulas SudoríparasHiperidroseMédicoS92 Doença das glândulas sudoriparas

Quando é necessário rastrear retinopatia em paciente diabético?

A retinopatia diabética é uma complicação microvascular progressiva que pode culminar em perda visual grave e permanente. Existe a possibilidade de controle e prevenção se for detectada e tratada a tempo. Dessa forma, pacientes com diabetes tipo 1 e 2 devem ser submetidos ao exame de fundo de olho por oftalmologista para rastreamento da retinopatia, conforme a frequência apresentada abaixo, independente de apresentar ou não queixa visual: Pacientes com diabetes tipo 2, ao diagnóstico e após, anual ou bianualmente; Pacientes com diabetes tipo 1, cinco anos após o diagnóstico e após, anual ou bianualmente; Mulheres com diabetes tipo 1 ou 2 planejando gestar ou logo após a concepção, durante o primeiro trimestre da gestação e após, conforme orientação do oftalmologista; Não é necessário rastrear retinopatia em pacientes com diabetes gestacional....

Quais são as indicações de tratamento com oseltamivir para síndrome gripal?

O uso do Oseltamivir está indicado para determinados grupos de pacientes, independentemente da situação vacinal: Pacientes com síndrome gripal1 e alguma condição ou algum fator de risco para complicação: gestantes, puérperas até 2 semanas após parto ou aborto, crianças menores de 5 anos, idosos, população indígena aldeada, indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico, indivíduos que apresentem: pneumopatias (incluindo asma), tuberculose de todas as formas, cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica), nefropatias, hepatopatias, diabetes mellitus e outros distúrbios metabólicos, doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme), transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças neuromusculares), obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos) e imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias e HIV/AIDS; Pacientes com síndrome gripal e que, embora não apresentem fatores de risco nem sinais de gravidade, tiverem piora do estado clínico na evolução do quadro, caracterizada por: persistência ou agravamento da febre por mais de três dias, miosite comprovada por aumento de creatinofosfoquinase (CPK), alteração do sensório, desidratação ou, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais; Paciente com síndrome respiratória aguda grave (SRAG): são pacientes que, além de síndrome gripal, apresentem dispneia, dessaturação, hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente e exacerbação de doença preexistente ou disfunções orgânicas graves (como insuficiência renal aguda) e indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante período sazonal....

Quando está indicado realizar quimioprofilaxia com Oseltamivir?

Após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza, recomenda-se a realização de quimioprofilaxia com oseltamivir para os seguintes casos: – pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas; – crianças com menos de 9 anos de idade, com condições ou fatores de risco, primovacinadas, no intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose; – pessoas com graves deficiências imunológicas (exemplos: pessoas que usam medicamentos imunossupressores; pessoas com HIV e imunodepressão avançada) ou outros fatores que possam interferir na resposta à vacinação contra a influenza....

Qual o tratamento para cefaleia crônica diária secundária a abuso de analgésico?

Uma das causas mais comuns de cefaleia crônica diária é o abuso de analgésico. Esta condição é diagnosticada quando o paciente apresenta cefaleia por pelo menos 15 dias ao mês e faz uso de analgésicos simples por pelo menos 15 dias ou múltiplos analgésicos por pelo menos 10 dias. Na prática, devemos suspeitar sempre que o paciente tomar analgésicos pelo menos uma vez por semana. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-o-tratamento-para-cefaleia-cronica-diaria-secundaria-a-abuso-de-analgesico/ (via RSS) TAGS: AnalgésicosCefaleiaMédicoN01 Cefaleia

Novas Recomendações: Qual é o tratamento alternativo para sífilis primária na impossibilidade do uso de penicilina?

O tratamento para sífilis primária ou sífilis adquirida recente (menos de um ano de evolução), em pacientes não gestantes, pode ser feito com Doxiciclina 100 mg, via oral, de 12/12 horas por 15 dias ou Ceftriaxona 1 g, intramuscular ou intravenoso, 1 vez ao dia, por 8 a 10 dias. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/novas-recomendacoes-qual-e-o-tratamento-alternativo-para-sifilis-primaria-na-impossibilidade-do-uso-de-penicilina/ (via RSS) TAGS: Doenças Bacterianas Sexualmente TransmissíveisDoxiciclinaMédicoSífilisX70 Sífilis feminina

Como tratar a depressão pós-parto?

O tratamento da depressão pós-parto é geralmente estabelecido conforme a gravidade do quadro depressivo apresentado. Esse tratamento é baseado nos mesmos princípios que norteiam a terapêutica da depressão não relacionada com o pós-parto. Assim, pode ser utilizada psicoterapia e/ou farmacoterapia e, em casos mais graves (como risco agudo de suicídio e/ou sintomas psicóticos associados), a eletroconvulsoterapia. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-tratar-a-depressao-pos-parto/ (via RSS) TAGS: Depressão Pós-PartoMédicoP76 Perturbações depressivassaúde da mulherTranstornos Puerperais

Cetoconazol oral é indicado para o tratamento de micoses cutâneas?

O cetoconazol oral não é mais indicado como primeira linha de tratamento para infecções fúngicas. O perfil de risco-benefício do cetoconazol é desfavorável e existem outras opções mais seguras para o tratamento sistêmico das micoses cutâneas. Portanto, candidíase e dermatofitoses não são mais indicações para uso de cetoconazol oral. Além disso, o cetoconazol somente deve ser utilizado para o tratamento de micoses profundas quando outros antifúngicos não estiverem disponíveis ou não forem tolerados....

Devemos orientar a redução do consumo de alimentos ricos em vitamina K para pacientes anticoagulados em uso de varfarina?

A varfarina produz seu efeito anticoagulante inibindo o ciclo de conversão da vitamina K e, dessa forma, impedindo a ação biológica dos fatores da coagulação vitamina K-dependentes. O consumo de alimentos contendo vitamina K, portanto, interfere no efeito anticoagulante da varfarina. Entretanto, é inadequado orientar os pacientes a diminuir o consumo de alimentos ricos em vitamina K, mas sim reforçar que o consumo desses alimentos deva ser regular (mesma frequência e quantidade)....

A suplementação de vitamina K nas gestantes em tratamento para epilepsia deve ser universal?

Não há evidências suficientes para a prescrição de vitamina K durante a gestação em todas as mulheres em tratamento medicamentoso para epilepsia, pois a suplementação de vitamina K na gestante não altera o risco de sangramento no feto. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/a-suplementacao-de-vitamina-k-nas-gestantes-em-tratamento-para-epilepsia-deve-ser-universal/ (via RSS) TAGS: EpilepsiaGestantesMédicoN88 EpilepsiaVitamina K