O novo tratamento medicamentoso instituído pelo Ministério da Saúde é semelhante ao esquema anterior somando-se a inclusão de uma nova droga, o Etambutol. Anteriormente, os pacientes eram tratados por dois meses (fase 1) com três drogas: Rifampicina, Isoniazida (também chamada de Hidrazida), e Pirazinamida. E por mais quatro meses (fase 2) somente com: Rifampicina e Isoniazida, totalizando 6 meses de tratamento.
Pelas novas recomendações, os pacientes são tratados por dois meses (fase 1) com: Rifampicina, Isoniaziada, Pirazinamida e Etambutol. E por mais quatro meses (fase 2) somente com: Rifampicina e Isoniazida. Também totalizando 6 meses de tratamento.
Outra novidade é que nesta nova terapia são incorporadas as quatro drogas da fase 1, bem como as duas drogas da fase 2, em um único comprimido.
O uso destas apresentações traz uma série de vantagens:

  • diminui a chance de que o paciente só tome uma droga, o que poderia aumentar a resistência da bactéria ao tratamento;
  • torna a prescrição mais fácil, o que pode ser importante tanto para os médicos que prescrevem, assim como para quem os entrega nas farmácias;
  • facilita a adesão ao tratamento.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-as-modificacoes-propostas-pelo-novo-tratamento-medicamentoso-terapia-quadrupla-para-tuberculose-instituido-pelo-ministerio-da-saude/ (via RSS)