O termo “esofagite de refluxo” faz parte do espectro de uma patologia denominada Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), a qual é definida como sendo a condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas e/ou complicações. É uma das causas mais frequentes de consultas gastroenterológicas em pacientes ambulatoriais, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida dos seus portadores (1).

No contexto da Atenção Básica, podem ser enfatizadas as medidas comportamentais do tratamento da DRGE (1-4), quais sejam (Grau de Recomendação B):

–          Elevação de 15 cm da cabeceira da cama; –          Moderar a ingestão dos seguintes alimentos na dependência da correlação com sintomas: cítricos, café, bebidas alcoólicas e ou gasosas, menta, hortelã, tomate, chocolate; –          Cuidados especiais com medicamentos potencialmente “de risco” (que podem piorar o quadro clinico): anticolinérgicos, teofilina, bloqueadores dos canais de cálcio, alendronato; –          Evitar deitar-se nas duas horas posteriores às refeições; –          Evitar refeições copiosas; –          Suspensão do fumo; –          Redução do peso corporal em obesos.

Além destas recomendações, deve-se individualizar a dieta do paciente, levando em consideração as queixas particulares com relação a cada alimento. Tais medidas melhoram a relação da equipe com o paciente e aumentam a adesão ao tratamento (1).

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-cuidados-a-equipe-de-atencao-basica-podera-fornecer-a-um-paciente-com-esofagite-de-refluxo/ (via RSS)