O câncer de vulva é uma neoplasia rara e representa 5% das neoplasias ginecológicas. O primeiro tipo é frequente em mulheres com idade acima de 50 anos e é associado a desordem epitelial não neoplásica (VNED) como inflamação crônica ou líquen e apresenta como lesão precursora (pré-maligna) a neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) diferenciada. O segundo tipo é visto, mais frequentemente, em mulheres mais jovens e está associado à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), apresentando como lesões precursoras a NIV associada ao HPV, também denominada de NIV usual. O tipo histológico mais frequente é o epidermóide (85%). O câncer de vulva possui alta taxa de curabilidade quando diagnosticado em estádios iniciais. O principal fator de prognóstico é a metástase para os linfonodos, influenciando significativamente na sobrevida das pacientes. O diagnóstico na fase inicial, entretanto, ocorre em um percentual muito baixo das mulheres acometidas, pois em geral buscam os serviços médicos tardiamente e os profissionais demoram para realizar o diagnóstico.

 

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-os-principais-sinais-e-sintomas-do-cancer-vulvar/ (via RSS)