Atualmente, o mundo tem vivido um momento do culto exagerado ao corpo e à estética, onde tem se observado um aumento das cirurgias plásticas, aumento crescente dos frequentadores de academias de ginástica e a venda de cosméticos e produtos para emagrecer são constantes. Aliado a isso, tem-se observado um consumo exagerado de substâncias lícitas e ilícitas o que contribui ainda mais para o agravamento da situação[1]. Nos dias atuais observa-se que um novo mito tem se incorporado às práticas esportivas, agravando ainda mais o consumo exagerado dessas substâncias, o de que substâncias diversas estão disponíveis para ganho de massa muscular e consequente melhoria do rendimento e do desempenho físico. Entre elas os esteroides androgênicos anabolizantes [1]. Os riscos associados ao uso de anabolizantes incluem: tremores, aparecimento de acne grave, retenção hídrica, dores nas articulações, aumento da pressão sanguínea, alteração do metabolismo do colesterol (diminuindo o HDL e aumentando o LDL com elevação do risco de doenças coronarianas), alterações nos testes de função hepática, icterícia e tumores no fígado, policitemia, exacerbação da apneia do sono, estrias e maior tendência às lesões do aparelho locomotor (pois as articulações não estão aptas para o aumento de força muscular). Além disso, os indivíduos que fazem o uso de anabolizantes injetáveis correm o risco de compartilhar seringas contaminadas e se infectar com HIV hepatite B ou C [1,2].

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-os-riscos-associados-ao-uso-abusivo-inadequado-de-anabolizantes/ (via RSS)