Quando o prolapso não é possível de ser reduzido, classificamos como um caso de hemorróidas grau 4 (maior grau). Nesses casos o tratamento cirúrgico é mandatório e realizado com hemorroidectomia, procedimento com alto nível de satisfação pelos pacientes e baixos riscos cirúrgicos.
A dor pode ser devida a inflamação, que pode levar a estrangulamento e infarto. Estes últimos observados pelo aumento de intensidade da dor e levando a um trombo hemorroidário que deve ser drenado (na unidade ou em emergência cirúrgica).
No caso de prolapso não redutível (hemorróidas grau 4) sem sinais de estrangulamento deve-se proceder o encaminhamento ao especialista focal em proctologia e até a consulta pode-se manejar a dor com um ciclo inicial de anti-inflamatório não esteróide e por curto período pode-se utilizar tratamentos tópicos para alívio sintomático breve com cremes com anestésicos, adstringentes e corticóides. Estes cremes não devem ter seu uso prolongado pela falta de evidências clínicas para uso a longo prazo e pela possibilidade de gerarem eczema. Deve-se salientar que outras medidas como banhos de assento e outras preparações tópicas também trazem alívio sintomático. Grau D
O amolecimento das fezes através do uso de fibras demonstra melhora sintomática.

 

 

 

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-a-tomar-para-prolapso-retal-sem-sangramento-onde-a-reducao-nao-e-possivel/ (via RSS)