Para quadros sem complicação, o tratamento deve ser sintomático. Pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido, anti-histamínico sistêmico(1). Além disso, deve-se fazer a recomendação da higiene da pele com água e sabonete neutro, com o adequado corte das unhas(1).
Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos, em especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos(1). Em relação à terapia específica, embora não haja evidência de teratogenicidade, não se recomenda o uso de aciclovir em gestantes(1). Entretanto, em casos em que a gestante desenvolve complicações como pneumonite viral, deve-se considerar o seu uso endovenoso(1). O tratamento sintomático pode ser feito em regime ambulatorial, enquanto que pessoas acometidas por varicela grave ou herpes-zóster disseminado devem ser hospitalizadas imediatamente, em regime de isolamento de contato e respiratório(1,2).
A varicela Grave caracteriza-se por paciente com febre alta (>38°C) e lesões cutâneas polimorfas (pápulas, vesículas, pústulas, crostas), que tenha sido hospitalizado, ou evoluiu com complicações ou óbito e pertença a um dos seguintes grupos: recém-nascidos, adolescentes, adultos, pacientes imunodeprimidos, gestantes. Já a Herpes Zóster, apresenta um quadro clínico que antecede as lesões, caracterizado por: dores nevrálgicas, parestesias, ardor e prurido locais, acompanhados de febre, cefaleia e mal-estar. Após este quadro inicial, instalam-se vesículas sobre uma base eritematosa que normalmente são unilaterais e percorrem o trajeto de um nervo.
Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-para-tratamento-de-varicela-no-primeiro-trimestre-gestacional/ (via RSS)