Não há diferença significativa entre dalteparina e enoxaparina em relação à eficácia e segurança no tratamento de trombose venosa profunda (TVP) [A]1. Ambas são heparina de baixo peso molecular (HBPM) e podem ser utilizadas para tratamento de trombose venosa profunda em gestantes e puérperas2,3,4, porém a dalteparina não deve ser usada em pessoas com síndrome coronariana aguda [A]1. Para gestantes com TVP, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular recomenda terapia com doses ajustadas de HBPM subcutânea ou de heparina não fracionada (HNF)2,5, até seis semanas pós-parto (tempo mínimo de anticoagulação: três meses) ou o tempo necessário para completar o período preconizado de anticoagulação. No puerpério, a critério médico, pode- se iniciar antagonistas da vitamina K (AVK), mantendo-se concomitantemente a HBPM até que se atinja a razão normalizada internacional (INR) (tempo da atividade da protombina) alvo, entre 2 e 3, quando então, pode ser suspensa. Para gestantes sob tratamento com HBPM ou HNF, recomenda-se descontinuar a heparina no mínimo 24 horas antes da indução de parto eletivo. Em mulheres que engravidam durante o tratamento de anticoagulação para TVP, recomenda-se a substituição de AVK por HNF ou HBPM durante a gravidez2.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-diferenca-em-relacao-a-eficacia-e-seguranca-entre-dalteparina-e-enoxaparina-no-tratamento-de-trombose-venosa-profunda-durante-a-gestacao-e-puerperio/ (via RSS)