Objetivo secundário:

  • Investigar até que ponto Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) e a Motivacional (TM) influenciam no paciente dependente de cannabis.

O tema é relevante para APS. Segundo dados do Centro Brasileiro de Informação sobre Álcool e Outras Drogas – CEBRID (2005), numa pesquisa realizada em 108 cidades brasileiras com população acima de 200 mil habitantes:

  1. Da população pesquisada, 22,8% já fizeram uso de drogas, exceto tabaco e álcool, correspondendo a uma população de 10.746.991 pessoas.
  2. O uso de maconha aparece em primeiro lugar entre as drogas ilícitas, com 8,8% dos entrevistados. Comparando-se esse resultado com os de outros estudos, pode-se verificar que é bem menor que o de países, como EUA (40,2%), Reino Unido (30,8%), Dinamarca (24,3%), Espanha (22,2%) e Chile (22,4%). Mas superior à Bélgica (5,8%) e Colômbia (5,4%).

Tanto a TCC como a TM podem ser aprendidas e praticadas por profissionais de APS, seja individualmente como em grupo. Assim, associando fatores como vínculo do paciente com a equipe de saúde da família, terapia medicamentosa e psicoterapia o paciente terá uma chance ainda maior na diminuição do consumo ou até abstinência da droga. Entretanto, esses profissionais devem estar alertas paralelamente aos riscos dessas pessoas para a substituição de dependências em direção ao álcool.

 

 

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-eficacia-da-psicoterapia-em-relacao-ao-abuso-eou-dependendencia-da-maconha-em-pacientes-ambulatoriais/ (via RSS)