A aspiração da traqueostomia deve ser feita após avaliação das características respiratórias da pessoa traqueostomizada, e não com base em horário prescrito; deve ser realizada quando o paciente não consegue eliminar as secreções.

A aspiração ideal é aquela que, quando realizada, cumpre seu objetivo de remover a maior quantidade de secreção, mantendo a via aérea limpa e uma respiração com características normais, com um mínimo de complicações associadas ao procedimento: dano ao tecido, hipóxia e aumento da pressão arterial 1,2.

Para realizar a aspiração, deve-se posicionar o indivíduo adequadamente a 30º, se não houver contraindicação. Deve-se utilizar os equipamentos de proteção individual (máscara, luvas estéreis e óculos); calcular a extensão da sonda de aspiração a ser introduzida de 8 a 10 cm, devendo estimular a tosse; aspirar sempre em primeiro lugar a traqueostomia e após aspirar as vias aéreas superiores (se necessário), repetir a aspiração quantas vezes forem necessárias, a quantidade e a qualidade das secreções determinam a frequência das aspirações, aspirar quando realizar procedimento de mudança de decúbito e/ou fisioterapia1,2.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-periodicidade-para-aspiracao-de-traqueostomia-em-individuo-que-esta-em-cuidados-domiciliares/ (via RSS)