As penicilinas são os antibióticos mais indicados durante a gestação na prevenção e no tratamento de infecções maternas e intrauterinas, pois agem na parede celular, estrutura que somente as bactérias possuem, sendo, portanto, atóxicas aos organismos materno e fetal. Podem ser administradas com segurança em qualquer período da gestação (1). Dentro do grupo das penicilinas, as mais indicadas são as biossintéticas, como as fenoximetilpenicilinas (500mg), e as semissintéticas de largo espectro, como as ampicilinas (250mg ou 500mg) e as amoxicilinas (250mg ou 500mg) nas dosagens e posologias habituais (2).

Já as cefalosporinas, exceto as ceftriaxonas (cefalosporinas de 4ª geração) apresentam restrições, e são indicadas quando a paciente é alérgica às penicilinas. Outros antibióticos indicados são a líncosamina e a quinolona (3).

A eritromicina (250mg ou 500mg), pertencente ao grupo dos macrolídeos, substitutos naturais das penicilinas de pequeno espectro em pacientes alérgicos a estas, apresenta-se sob a forma de estolato e estearato. De uma forma geral, a literatura indica que pode ser administrada com segurança, em qualquer período da gravidez, sob forma de estearato, por não ter efeito hepatotóxico (4).

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-antibiotico-e-anti-inflamatorio-de-eleicao-para-casos-de-infeccao-dentaria-em-pacientes-gestantes/ (via RSS)