Alguns aspectos são importantes ressaltar quanto se trata de pacientes em uso de álcool, eles tiveram um motivo para iniciar na dependência e necessitam de um motivo para deixar o vicio.
A abordagem a estes pacientes pode ser realizada observando alguns aspectos básicos:

  • É importante estabelecer um bom vínculo com o paciente, julgamentos morais impedem o estabelecimento de uma boa relação equipe-paciente, essencial nestes casos.
  • Os profissionais da saúde devem encarar o alcoolismo como doença e não como “sem-vergonhice”.
  • As diversas formas de tratamento não são excludentes e podem ser empregadas concomitantemente (farmacologia, psicoterapia, abordagem familiar, grupos de auto-ajuda, Alcoólatras Anônimos, grupos religiosos, entre outros).
  • Estudo de Grau de Evidência A examinou quinze modalidades de tratamentos com alcoólatras e revelou que os mais eficazes são as terapias cognitivas comportamentais que incluem treinamento de habilidades sociais, reforço comunitário e terapia familiar.
  • As recaídas fazem parte da evolução e não devem ser vistas necessariamente como falha terapêutica.
  • A parada da ingestão do álcool deve ser abrupta e almeja-se a abstinência total na grande maioria dos casos.
  • Não se deve tolerar o uso da substância na instituição nem a vinda do paciente intoxicado à consulta.

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Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-deve-ser-a-abordagem-de-pacientes-alcoolatras-pelos-agentes-comunitarios-de-saude/ (via RSS)