O paciente deve ser orientado quanto aos fatores de risco que influenciam o controle da hipertensão e da glicemia, ou seja, as mudanças no estilo de vida, o incentivo à atividade física, à redução do peso corporal quando acima do IMC recomendado, o abandono do tabagismo e redução do consumo de álcool, além da importância a adesão ao tratamento(1,2).

Encaminhar o paciente para consulta de enfermagem, onde receberá orientações sobre as medidas que comprovadamente reduzem a pressão arterial e controlam a glicemia, entre elas: hábitos alimentares adequados para manutenção do peso corporal e de um perfil lipídico desejável, estímulo à vida ativa e aos exercícios físicos regulares, redução da ingestão de sódio, redução do consumo de bebidas alcoólicas, redução do estresse e abandono do tabagismo. Essas indicações são importantes, pois já existem evidências do seu efeito na redução da pressão arterial, possuem baixo custo, ajudam no controle de fatores de risco para outros agravos, aumentam a eficácia do tratamento medicamentoso (necessitando de menores doses e de menor número de fármacos) e reduzem o risco cardiovascular (1,2).

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-o-papel-da-equipe-de-saude-da-familia-frente-ao-paciente-alcoolatra-hipertenso-diabetico-e-resistente-ao-tratamento/ (via RSS)