O manejo dos casos de gestantes com pré-eclampsia é variável, a depender da gravidade do quadro clínico e da idade gestacional. Em todas as situações de pré-eclampsia a gestante deverá ser acompanhada conjuntamente em pré-natal de alto risco. Há situações em que também é necessário a hospitalização e, em casos de extremo risco de vida, a gestação deve ser interrompida. Não há uma terapêutica que seja considerada a melhor para a pré-eclampsia, doença que pode ocorrer em diversos momentos do ciclo gravídico-puerperal. A conduta mais adequada é indivi­dualizar os casos, tendo sempre como objetivo a redução dos altos índices de morbimortalidade materna e fetal através da prevenção de complicações, particularmente durante o puerpério.1 Quando o profissional de saúde assistente do pré-natal detecta uma gestante com aumento rápido de peso, edema facial ou outros sintomas sugestivos de pré-eclampsia, isto requer monitoração mais rigorosa da pressão arterial e a pesquisa de proteinúria.2 Os mesmos princípios adotados para o manejo da hipertensão arterial na gestação estão indicados para os casos de pré-eclampsia3.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-o-papel-do-medico-e-da-equipe-de-aps-no-manejo-dos-casos-de-pre-eclampsia/ (via RSS)