Se não houver resposta as medidas não farmacológicas para manejo do paciente portador de insônia primária pode-se recorrer ao uso de medicamentos. O tratamento farmacológico da insônia deve melhorar a quantidade e qualidade do sono, melhorar a concentração durante o dia e causar mínimos efeitos adversos1. As medicações mais comumente utilizadas são não-benzodiazepínicos agonista dos receptores benzodiazepínicos, benzodiazepínicos, antidepressivos, anti-histamínicos, antipsicóticos e fitoterápicos. Contudo , as evidências sobre a eficácia e tolerabilidade dessas medicações variam e devem ser avaliadas no momento da prescrição sobretudo na população idosa

Os novos medicamentos não-benzodiazepínicos agonista receptor benzodiazepínico (Zolpidem, Zaleplon e Zopiclona) são seguros para uso a longo prazo e são preferidos aos benzodiazepínicos tradicionais pois tem baixo risco de efeitos adversos, pouca sedação residual no dia seguinte e baixo potencial de dependência.

Benzodiazepínicos são raramente recomendados para o tratamento da insônia2. Esta classe de medicação tem como efeitos colaterais: sedação residual durante o dia, comprometimento da memória sobretudo em idosos, quedas (frequentes em idosos), depressão da ventilação, insônia rebote na descontinuação da medicação, abuso da medicação, desenvolvimento de tolerância e dependência. Os anti-histamínicos sedativos e antidepressivos são as vezes utilizados para tratar insônia; entretanto falta evidência da eficácia destas medicações no tratamento da insônia primária2.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-o-tratamento-farmacologico-da-insonia-no-idoso/ (via RSS)