A marsupialização tem sido sugerida como terapia de primeira escolha no tratamento das rânulas, devido à simplicidade e ausência de complicações na realização da técnica, embora outras técnicas como a enucleação e a enucleação com extirpação da glândula envolvida possam também ser utilizadas(1). A marsupialização é a forma de tratamento mais utilizada para as rânulas não mergulhantes(1). A enucleação da lesão e da glândula sublingual, com acesso intra-oral, é a opção de tratamento que apresenta o menor índice de recidiva, mas está reservada para os casos de rânula tratados com marsupialização sem sucesso(1). Enucleação da lesão através de acesso cervical, associada a excisão da glândula sublingual, ou não, é um procedimento pouco indicado, devido à dificuldade do acesso cirúrgico, além das possíveis sequelas e só pode ser indicada em raros casos, como em rânulas cervicais recidivantes(1). No entanto, o laser de CO2, com vaporização pura ou com associação à excisão da glândula sublingual, é a técnica mais atual de tratamento; ela minimiza as complicações cirúrgicas e a recorrência. Nos casos de sialolitíase associada, o cálculo é removido cirurgicamente.(1,2)

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