O rastreamento de nefropatia diabética deve iniciar preferencialmente pela dosagem de microalbuminúria em amostra isolada de urina, devido à acurácia diagnóstica e facilidade de coleta. Nessa amostra, primeira da manhã ou amostra casual, pode-se medir o índice albumina/creatinina ou apenas a concentração de albumina. Porém, se não houver a comparação com a creatinina, haverá maior chance de falso-negativos e falso-positivos em razão de variações na hidratação. Todo teste de microalbuminúria anormal deve ser confirmado em duas de três amostras coletadas em um intervalo de três a seis meses, devido à variabilidade diária da excreção urinária de albumina, como também remissão espontânea. O exame está indicado após 5 anos do diagnóstico para os diabéticos do tipo 1 e no momento do diagnóstico para os diabéticos do tipo 2. Idealmente, deve ser correlacionada com a taxa de filtração glomerular, ambos devem ser realizados anualmente, ou de acordo com o caso.

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-o-valor-da-microalbuminuria-em-amostra-isolada-para-acompanhamento-de-lesao-renal-no-paciente-diabetico-comparado-com-a-microalbuminuria-em-urina-de-24-horas/ (via RSS)