Diante desses pacientes, a anamnese e exame físico detalhados devem ser realizados para buscar condições associadas a um maior risco de malignidade. Como propedêutica complementar, o TSH sérico deve ser solicitado na avaliação inicial do nódulo tireoidiano, principalmente para excluir a possibilidade de ele ser autônomo ou hipercaptante (Nível A)¹. Nódulos autônomos ou hipercaptantes raramente são malignos, excluindo, portanto, a necessidade de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) desses.
A ultrassonografia cervical deverá ser realizada em todo paciente com nódulo tireoidiano (Nível A)¹, enquanto demais exames de imagem, tomografia computadorizada (TC, ressonância nuclear magnética (RNM) e PET-Scan) são usualmente desnecessários (Nível B)¹.
A cintilografia é importante para avaliar a captação do nódulo, estando indicada na suspeita de nódulo hiperfuncionante (TSH baixo ou subnormal) (Nível A)¹, para um diagnóstico preciso do adenoma tóxico ou do bócio multinodular tóxico². Nessas situações é aconselhado que o médico da APS acompanhe o paciente conjuntamente com o especialista focal (endocrinologista).

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Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-propedeutica-inicial-diante-de-um-paciente-com-nodulo-tireoidiano/ (via RSS)