A liberação para a prática de exercícios físicos é motivo frequente de consulta ao médico da atenção primária. Ocasionalmente, diante de alguma suspeita clínica específica, o cardiologista pode ser convocado a opinar. Basicamente é preciso considerar o perfil de risco cardiovascular do paciente e o tipo de exercício que se pretende fazer. Há um consenso na literatura médica de que história clínica e exame físico cuidadosos estão indicados para todos os indivíduos antes da prática de exercícios competitivos, e as sociedades americanas de Cardiologia sugerem um questionário sistematizado com 14 itens: **Sintomas ** 1. Dor ou desconforto torácico relacionado ao esforço? 2. Síncope ou lipotímia sem etiologia definida? 3. Dispneia, fadiga ou palpitações associadas ao exercício? 4. Histórico de sopro cardíaco? 5. Aumento da pressão arterial? 6. Já houve restrição médica à prática de exercícios? 7. Algum médico já recomendou exames cardíacos? **Histórico familiar ** 8. Morte súbita precoce (antes dos 50 anos) em um ou mais familiares? 9. Doença cardíaca incapacitante em familiares de primeiro grau com menos de 50 anos? 10. Algum familiar com diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica, Síndrome do QT longo, Síndrome de Marfan, arritmias ou outras doenças genéticas? Exame Físico 11. Sopro cardíaco? 12. Pulsos femorais anormais? (Coarctação de aorta) 13. Estigmas da Síndrome de Marfan? 14. Pressão arterial elevada?

Fonte: https://aps.bvs.br/aps/que-condicoes-presentes-no-ecg-contraindicam-ou-nao-a-pratica-de-atividades-fisicas-em-adultos-com-fatores-de-risco-cardiovascular/ (via RSS)