Entre os hábitos de vida, a alimentação ocupa um papel de destaque no tratamento e na prevenção da hipertensão arterial sistêmica. Uma alimentação inadequada está associada de forma indireta a um maior risco de desenvolvimento de problemas no coração, podendo também predispor a outros fatores de risco como obesidade e dislipidemia (aumento do colesterol e/ou dos triglicerídeos). Várias modificações dietéticas demonstram benefícios sobre a pressão arterial, como a redução da ingestão de sal e álcool e a redução do peso (1,2).
Padrões de alimentação estão mudando rapidamente na grande maioria dos países e, em particular, naqueles economicamente emergentes. As principais mudanças envolvem a substituição de alimentos in natura (que são os alimentos obtidos diretamente de plantas ou de animais) ou minimamente processados de origem vegetal (arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras) e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo. Essas transformações, observadas com grande intensidade no Brasil, determinam, entre outras consequências, o desequilíbrio na oferta de nutrientes e a ingestão excessiva de calorias (3).
Fonte: https://aps.bvs.br/aps/que-orientacoes-nutricionais-podem-ser-dadas-pelo-agente-comunitario-de-saude-a-portadores-de-hipertensao-arterial-sistemica/ (via RSS)