Existe evidência científica para o uso da pregabalina no tratamento da dor crônica?

Sim. A pregabalina é conhecida, em diversos estudos clínicos, por sua eficácia no tratamento da neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética dolorosa e fibromialgia, e recentemente no manejo de sintomas neuropáticos em pacientes com quadros álgicos crônicos nas costas e no pescoço (1-6). Também tem demonstrado ser uma alternativa custo-efetiva para casos de dor no pescoço refratária às terapêuticas convencionais (1). Constitui uma droga anticonvulsivante com propriedades analgésica e ansiolítica. É um análogo estrutural do ácido gama-aminobutírico (GABA) que exerce suas ações ligando-se a uma subunidade auxiliar dos canais de cálcio voltagem-dependentes no sistema nervoso central (1-4)....

Há relatos da isoflavona de soja interferindo no processo de coagulação sanguínea?

Pesquisas concluíram que os efeitos estrogênicos dos fitoestrogênios de soja não são biologicamente significativos sobre a coagulação, fibrinólise ou a função endotelial. Mais estudos serão necessários para avaliar definitivamente a segurança e eficácia das isoflavonas. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/ha-relatos-da-isoflavona-de-soja-interferindo-no-processo-de-coagulacao-sanguinea/ (via RSS) TAGS: A – Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistênciaB83 Púrpura/Defeitos de coagulaçãoClimatérioCoagulação SanguíneaDestaque na homepageIsoflavonasMédicoMenopausa

Quais plantas medicinais e fitoterápicos podem ser utilizados de forma segura e eficaz para distúrbios do sono?

Algumas plantas medicinais e fitoterápicos podem ser utilizados com segurança e eficácia para o tratamento de distúrbios do sono. No entanto não existe boa evidência que quantifique e comprove a eficácia dos mesmos para o tratamento da insônia. Os fitoterápicos que possuem mais estudos são à Valeriana Officinalise o Piper Metysticum G. Forst1. Com relação a Valeriana Officinalis o marcador químico é o ácido valerênico, o fitoterápico diminui a latência do sono e a quantidade de sono de ondas lentas em pacientes insones ou submetidos à fragmentação do sono....

Qual o nível de pressão arterial desejável para um paciente hipertenso com histórico de AVC isquêmico?

Na literatura, existe incerteza sobre quão intensiva deve ser a redução da pressão arterial em pessoas que tiveram um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT), a fim de evitar um novo comprometimento cerebrovascular (1). Diretrizes recentes se posicionaram com diferentes conclusões sobre esta questão: as diretrizes europeias recomendam uma pressão arterial sistólica (PAS) alvo de 140 mmHg (ou superior) (B); e as diretrizes britânicas recomendam uma meta de 130 mmHg (1-3), meta pressórica também recomendada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para hipertensos com lesão de órgão-alvo (4)....

Em que situações a realização de atividade coletiva de bochecho fluoretado está indicada?

Bochechos com solução de fluoreto de sódio (NaF) 0,2% podem ser realizados semanalmente ou quinzenalmente e sua utilização em abrangência universal é recomendada para populações nas quais se constate uma ou mais das seguintes situações1,2: Fonte: https://aps.bvs.br/aps/em-que-situacoes-a-realizacao-de-atividade-coletiva-de-bochecho-fluoretado-esta-indicada/ (via RSS) TAGS: A – Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistênciaA45 Educação em saúde/aconselhamento/dietaD49 Outros procedimentos preventivosD82 Doenças dos dentes/gengivasDentistaFluoreto de SódioSaúde Bucal

O que é hiperprolactinemia? Como deve ser a abordagem na Atenção Primária?

Prolactina é um hormônio produzido pela adeno-hipófise, cuja função primordial em humanos é contribuir para o desenvolvimento e maturação da mama durante a gravidez e para a subsequente produção de leite durante a lactação. Hiperprolactinemia é a alteração endócrina mais comum do eixo hipotálamo-hipofisário e pode ser a etiologia em 20% a 25% das pacientes com amenorreia secundária. Na APS, frente a um paciente com hiperprolactinemia, deve-se iniciar a abordagem pela pesquisa de causas fisiológicas e medicamentosas, que podem ser afastadas por meio de cuidadosa história clínica, exame físico e teste de gravidez em mulheres em idade fértil....

Como fazer o diagnóstico de pré-diabetes? E como abordar essa condição?

O pré-diabetes corresponde a níveis de glicemia acima do normal, porém abaixo dos níveis definidores de diabetes. Engloba as entidades anteriormente denominadas “glicemia de jejum alterada” e “tolerância diminuída à glicose”. Indivíduos com essa condição apresentam risco aumentado de evolução para diabetes futuramente. Os critérios diagnósticos para pré-diabetes são os seguintes – sendo que a presença de um ou mais destes fatores confirma o diagnóstico: glicemia de jejum de 100 a 125mg/dl; glicemia em teste oral de tolerância à glicose (2 horas após 75g) de 140 a 199mg/dl; hemoglobina A1C de 5,7% a 6,4%....

Como avaliar os pés dos pacientes diabéticos? É indispensável usar monofilamento para testar sensibilidade?

Todos os indivíduos diabéticos devem receber avaliações dos pés, começando ao diagnóstico no diabetes tipo 2 e cinco anos após diagnóstico no diabetes tipo 1. Manter reavaliações pelo menos anuais (reduzir intervalo se maior risco) com testes clínicos simples. Deve-se realizar inspeção da integridade da pele, avaliar existência de deformidades musculoesqueléticas, examinar pulsos e pesquisar perda de sensibilidade nos pés. É importante buscar e registrar apropriadamente os fatores de risco para ulcerações e amputações:...

Quais são as opções de tratamento medicamentoso disponíveis para obesidade?

Existem várias opções de tratamento medicamentoso: anorexígenos, sibutramina, orlistate, inibidores da recaptação de serotonina e a associação de bupropiona e naltrexona. Cada um desses tratamentos possui vantagens e desvantagens. O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar, sendo que pode incluir intervenções não medicamentosas e medicamentosas. A mudança de estilo de vida é essencial, portanto o tratamento não medicamentoso deve estar associado a todos tratamentos da obesidade¹. Para isso, é fundamental que sejam elaboradas estratégias de manejo conjunto com o grupo do Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF), como o educador físico, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, dentre outros....

Como diagnosticar e tratar pacientes com hiperplasia prostática benigna no âmbito da atenção primária à saúde?

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) deve ser suspeitada especialmente em homens com mais de 50 anos, na presença de determinados sintomas urinários. O manejo de cada caso dependerá do tipo de sintoma predominante, dos achados clínicos e dos resultados de alguns exames complementares. A HPB é uma desordem urinária comum, cuja frequência aumenta progressivamente em homens com mais de 50 anos de idade. Como o próprio nome sugere, é um problema benigno, sem relação comprovada com o câncer de próstata....