Na administração de vacinas subcutâneas é necessário aspirar para prevenir injeção endovenosa?

Segundo o Manual do Ministério da Saúde, ao administrar a vacina via subcutânea, a orientação é aspirar e observar se não atingiu algum vaso sanguíneo. Caso isso aconteça, retirar a agulha do local e preparar nova dose de vacina¹. O tecido subcutâneo, ou hipoderme, é a camada mais interna da pele, que é constituído principalmente de tecido adiposo, podendo ser dotado por inúmeros capilares sanguíneos. A derme que se situa acima do tecido subcutâneo é composta por grande quantidade de vasos sanguíneos e linfáticos (2)....

Quais orientações sobre vacinação o ACS pode fornecer para a comunidade?

As vacinas permitem a prevenção, o controle, a eliminação e a erradicação das doenças imunopreveníveis, assim como a redução da morbimortalidade por certos agravos, sendo a sua utilização bastante custo-efetiva¹. O acompanhamento dos cartões de vacina é uma das atribuições fundamentais e prioritárias no trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS), principalmente a verificação periódica da Caderneta de Saúde da Criança, desenvolvendo ações de prevenção de doenças e agravos e de promoção à saúde....

Quais condutas para imunização de adulto sem cicatriz vacinal de BCG, sem registro de vacinação prévia e que não é contato intradomiciliar de tuberculose ou hanseníase?

A vacina BCG somente protege contra as formas mais graves de tuberculose que acometem a criança. Para quem não tomou a vacina e já é adulto, não se recomendada esta vacinação. Segundo o Manual de Vacinação do Ministério da Saúde do Brasil a vacina BCG tem duas indicações: crianças até 5 anos (devem ser vacinadas o mais cedo possível); contatos intra domiciliares de pacientes com hanseníase. Além disso, sabe-se que após 10 anos da vacinação o efeito protetivo desta vacina é praticamente nulo e, portanto, todos os adultos encontram-se “desprotegidos”....

Quais as mudanças ocorridas no calendário de vacinação?

O Ministério da Saúde anunciou a introdução de duas novas vacinas para crianças a partir do segundo semestre do ano de 2012. O Calendário Básico de Vacinação Infantil passará a contar com a vacina pentavalente e a vacina injetável contra a pólio, feita com vírus inativado, e que será utilizada em paralelo à campanha nacional de imunização realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A nova vacina, entretanto, só será aplicada em crianças que estão iniciando o calendário de vacinação....

Qual é o método correto para descartar imunobiológicos vencidos?

Alguns imunobiológicos são compostos por micro-organismos vivos atenuados (vacinas contra sarampo, poliomielite, febre amarela, tuberculose, etc.) e, por isso, constituem materiais biológicos infectantes que devem receber tratamento (de redução de carga microbiana – 6 log 10 segundo), antes do descarte (BRASIL, 2004). Os imunobiológicos compostos de bactérias e vírus mortos ou obtidos por engenharia genética (vacinas como DTP, dT, DT, Hib, HB, etc.) não precisam receber tratamento especial antes de serem descartados....

Que intervenções podem reduzir a dor durante e após aplicações injetáveis – medicamentos e vacinas?

As vacinas estão entre os produtos de maior segurança de uso. Entretanto, é possível que ocorram reações até mesmo graves, com a sua utilização. No que se refere à utilização de imunização passiva, os eventos adversos são muito mais frequentes após a aplicação de produtos de origem não-humana (soros preparados em equinos). A hiperestesia se produz pela irritação dos terminais nervosos locais. O eritema se deve à vasodilatação reativa, que favorece a absorção, estas reações são consequência da introdução da agulha e do conteúdo vacinal no tecido muscular....

Devo vacinar uma gestante que foi mordida por um cachorro?

Quando necessário, a vacina contra raiva (a do tipo Fuenzalida-Palacios ou qualquer outra) e o soro anti-rábico (ou a imunoglobulina humana anti-rábica) devem ser administrados a pessoas de qualquer idade, sadias ou doentes, mesmo que estejam grávidas (Grau D), imunodeprimidas ou em uso de corticosteróides. Durante a vacinação, desde que possível, deve ser suspenso o uso do corticosteróide ou de outros medicamentos imunodepressores. Como já foi mencionado anteriormente, nas pessoas imunocomprometidas, incluindo os doentes com aids, deve-se dar preferência ao uso de vacina contra raiva de cultivo celular....

Qual diferença entre as vacinas antitetânicas adulto e infantil?

A diferença entre as duas vacinas está na concentração de toxóide. A vacina dupla do tipo infantil (DT) contém a mesma concentração de toxóide diftérico e de toxóide tetânico presente na vacina tríplice (DTP), enquanto a dupla do tipo adulto (dT) contém menor quantidade de toxóide diftérico.(Grau B). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-diferenca-entre-as-vacinas-antitetanicas-adulto-e-infantil/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaAdultoB – Estudos experimentais ou observacionais de menor consistênciaCriançaEnfermeiroVacina contra Difteria e TétanoVacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche

A vacina da Rubéola interfere nos métodos anticoncepcionais?

Não há relato de que a vacina da rubéola interfira nos métodos anticoncepcionais. Mas é importante lembrar que a vacina não deve ser administrada em mulheres grávidas ou em risco de estarem grávidas e/ou que queiram engravidar nos próximos 90 dias após a vacina.   Fonte: https://aps.bvs.br/aps/a-vacina-da-rubeola-interfere-nos-metodos-anticoncepcionais/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaAgente Comunitário de SaúdeAnticoncepçãoD – Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animaisVacina contra Rubéola

É necessário encaminhar gestante que realizou vacina contra rubéola para serviço secundário?

Não. As gestantes não devem ser encaminhadas a um centro de referência. Elas devem ser acompanhadas normalmente na unidade porque a vacina não tem efeitos teratogênicos no feto. Deve-se solicitar um exame de sangue para avaliar o perfil sorológico (IgG e IgM) para a rubéola das gestantes vacinadas inadvertidamente, realizar o acompanhamento daquelas consideradas susceptíveis e o seu recém-nascido (RN). Nas situações em que ocorrer a vacinação em gestantes, é imprescindível fazer o registro e o acompanhamento destas mulheres, através do protocolo definido e recomendado pelo Ministério da Saúde....