Quais os achados no exame físico do bebê que sugerem Anomalia da Diferenciação Sexual (genitália ambígua)?

Os achados no exame físico do bebê que sugerem Anomalia da Diferenciação Sexual diferem conforme a aparência externa da genitália. – Genitália com aparência feminina: adesões entre os pequenos lábios, massa inguinolabial (suspeita de massa ou hérnia) ou clitoromegalia. – Genitália com aparência masculina: hipospádia perineal isolada; hipospádia associada à criptorquidia (unilateral ou bilateral); hipospádia associada a micropênis (pênis < 2,5 cm no recém nascido a termo) ou hipospadia associada a testículos não-palpáveis unilateral ou bilateralmente....

Qual o momento adequado para realizar o registro civil de um bebê que foi diagnosticado ao nascer com Anomalia da Diferenciação Sexual (genitália ambígua)?

O momento adequado para o registro civil de bebê com diagnóstico de Anomalia da Diferenciação Sexual (ADS) ao nascimento é após a definição do sexo da criança. Pacientes com ADS frequentemente são identificados logo após o nascimento. Eles apresentam genitálias com alterações morfológicas que dificultam a diferenciação entre sexo feminino ou masculino. A indefinição gera angústia e sofrimento nos familiares, não apenas pela questão social, de definição do sexo ou do nome do bebê, mas pela emergência de saúde que pode inclusive envolver o óbito do paciente por causas metabólicas....

Qual a abordagem indicada para acolher os usuários de drogas na APS?

É recomendável que o acolhimento e assistência aos usuários de drogas pela equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) seja pautada na redução de danos para minimizar as consequências adversas do consumo de drogas do ponto de vista da saúde e dos seus aspectos sociais. Assim, essa abordagem precisa seguir os preceitos éticos baseados na autonomia e no diálogo para facilitar o acesso desses usuários a Unidade Básica de Saúde (UBS)....

A inserção do Dispositivo Intra Uterino (DIU) na Atenção Básica pode ser realizado por enfermeiro?

A inserção de Dispositivo Intra Uterino (DIU) pode ser realizada por enfermeiro(a) e médico(a). (1) O enfermeiro, após treinamento e cumprindo o disposto na Resolução COFEN nº 358/2009 (2), está apto a realizar consulta clínica, prescrever e inserir o DIU (3). Para a implantação do DIU na Atenção Básica, o Protocolo da Atenção Básica “Saúde das Mulheres” (3), orienta a implantação de projeto sobre planejamento familiar e saúde reprodutiva descrevendo indicações, contraindicações e rotinas frente a inserção e manejo do DIU e outros métodos, podendo ser reestruturado conforme realidade municipal....

Em Grupos de Tabagismo, há limite para a participação de usuários não aderentes?

Não há limite para a participação de usuários em Grupos de Tabagismo nas Unidades Básicas de Saúde, não sendo identificada uma orientação formal sobre o número de vezes que um usuário pode participar desta atividade. Destaca-se que o tratamento do tabagista que recaiu necessita de mais estudos científicos específicos para essa população(1). Especificamente quanto à abordagem dos fumantes que tiveram lapso ou recaíram após uma abordagem básica/mínima, sugere-se que sejam abordados sem críticas, analisando-se as circunstâncias de recaída, retornando ao processo da abordagem cognitivo-comportamental e estimulando-o a tentar novamente(1)....

Como deve ser a abordagem, feita por um profissional de saúde da APS, a uma paciente que esteja apresentando pensamento suicida?

A abordagem ao paciente em risco de suicídio pode ser resumida em 05 passos iniciais. O primeiro é saber ouvir o paciente e entender suas motivações subjacentes pois muitas vezes o que leva o paciente a atenção primária são queixas somáticas.Já o segundo passo é a escuta clínica e o bom julgamento clínico pois todo paciente que fala sobre suicídio tem risco em potencial e merece investigação e atenção especial. O terceiro passo corresponde ao manejo e é importante frisar que a abordagem verbal pode ser tão ou mais importante que a medicação....

Como implantar o acolhimento com classificação de risco nas unidades de saúde da família?

Após a gestão de saúde e a equipe organizarem um “Protocolo de Acolhimento com classificação de risco para as Unidades de Saúde” é fundamental que a proposta seja submetida ao conselho local de saúde do município e depois de aprovada apresentada para toda a comunidade. A forma de informar e orientar a comunidade pode ocorrer por território (área adstrita a cada unidade de saúde) por meio de rodas de conversa com a equipe de saúde....

Como acolher a população transexual na Atenção Primária em Saúde?

O acolhimento às pessoas transexuais requer do profissional da saúde uma visão plural de gênero e da sexualidade humana para que muitas das discriminações que esse público experiencia(1) sejam evitadas. O respeito do uso nome social bem como o respeito pela forma que a pessoa se autorrefere e se auto-identifica é a chave para um acolhimento humanizado(2). Compreender que existe um olhar rígido para as questões de gênero é uma forma de minimizar a violência e a discriminação contra esta população(3)....

A adesão e (re)contratualização das equipes de saúde é voluntária no 3º Ciclo do PMAQ?

Sim. A Adesão e (re)contratualização das equipes é voluntária e pressupõe um processo de pactuação de compromissos a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica, incluindo as equipes de saúde bucal e NASF, e os gestores municipais, e desses com o Ministério da Saúde, em um processo que envolve pactuação local, segundo o Manual do Ministério da Saúde (1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/a-adesao-e-recontratualizacao-das-equipes-de-saude-e-voluntaria-no-3o-ciclo-do-pmaq/ (via RSS) TAGS: A62 Procedimento administrativoAtenção Primária à SaúdeD – Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animaisEnfermeiroEquipe de SaúdeQualidade da Assistência à SaúdeSaúde da Família

Como o NASF pode auxiliar as equipes de Saúde da Família para o cuidado às gestantes no acompanhamento pré-natal de alto risco?

Em conformidade com a lógica de trabalho recomendada a partir do apoio matricial, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família NASF) pode apoiar as equipes de Saúde da Família (equipes de SF) no cuidado às gestantes em acompanhamento pré-natal de alto risco através de diferentes ações, como por meio de consultas e grupos compartilhados com as equipes de SF, visitas domiciliares e outras estratégias definidas conforme a necessidade verificada caso a caso....