O que é gastrite? Quais as suas causas e sintomas?

Gastrite é a inflamação da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e é provocada por diferentes fatores, entre eles: Uso prolongado de ácido acetilsalicílico (AAS) e de anti-inflamatórios (incluindo corticóides); Consumo de bebidas alcoólicas; Consumo de substâncias corrosivas, acidentalmente ou não; Ingestão de alimentos contaminados por germes, como bactérias*, vírus, ou por suas toxinas são causa frequente de inflamação aguda do estômago, como parte de uma infecção, genericamente conhecida como gastroenterite aguda; Gastrite auto-imune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo....

Qual o melhor tratamento para gastrite e por quanto tempo deve ser mantido?

Dispepsia é um desconforto no abdômen superior, persistente ou recorrente, e relacionado ou não com a alimentação. Pode também ser descrita como dor abdominal vaga, má digestão, azia, enjoo, falta de apetite, “estufamento”, eructações e “gastrite” (os sintomas referidos pelos pacientes como gastrite não tem relação com o achado patológico denominado de gastrite aguda ou crônica, que não é acompanhado por sintomas)(1). A dispepsia funcional (ou dispepsia não-ulcerosa) tem alta prevalência, variando de 20-30% (1)....

Qual a eficácia dos inibidores da bomba de prótons no tratamento de gastrite?

A decisão sobre qual inibidor de bomba utilizar para pacientes com ulcera péptica e gastrite deve recair sobre os custos de aquisição, perfil de segurança. Para uso parenteral o pantoprazol mostrou-se melhor que os outros agentes. Não foi encontrada diferença significativa para tratamento de úlcera e gastrite entre os diversos inibidores de bomba. Para tratamento de refluxo gastro-esofágico o Esometrazol mostrou-se superior aos demais inibidores de bomba. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-eficacia-dos-inibidores-da-bomba-de-protons-no-tratamento-de-gastrite/ (via RSS)...

Qual o melhor acompanhamento para pacientes com gastrite e metaplasia intestinal no exame anátomo-patológico?

Não existe a resposta de quando o paciente deve ou não ser encaminhado e sim o tratamento preconizado. Se o profissional sente-se apto a realizar o seguimento do paciente conforme a recomendação da literatura não há impedimento para que o mesmo seja realizado por médico de família. A metaplasia intestinal é uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico, sendo seu segundo estágio (anterior à displasia e posterior a atrofia glandular)....