Quando realizar a endodontia em dente decíduo escurecido após trauma?

A endodontia é indicada nos casos de necrose pulpar e reabsorção. O controle radiográfico é fundamental quando o dente apresentar fístula e/ou abscesso e lesão apical e/ou reabsorção apical irregular com perda óssea, respectivamente. A endodontia é contraindicada quando o diagnóstico de necrose pulpar é realizado tardiamente, pois pode já ter ocorrido grande reabsorção dental ou óssea(1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quando-realizar-a-endodontia-em-dente-deciduo-escurecido-apos-trauma/ (via RSS) TAGS: D82 Doenças dos dentes/gengivasDente DecíduoDentistaEndodontiaOdontopediatriaTraumatismos Dentários

Qual é o exame mais indicado para avaliar a ATM quando se deseja pesquisar anormalidades de tecidos moles?

A ressonância magnética (RM) é o exame de eleição para o estudo da articulação temporomandibular (ATM) quando se deseja pesquisar anormalidades de tecidos moles(1). É o único exame que possibilita a visualização do disco articular e tecidos moles circunjacentes(1). Informações a respeito do contorno ósseo cortical também são obtidas por meio do exame de RM(1). Além disso, anormalidades na intimidade da medula óssea do côndilo também podem ser evidenciadas(1). É uma técnica não-invasiva que, apesar do custo elevado, fornece uma série de informações referentes às estruturas intra-articulares, em diversos planos(2)....

Como abordar a família e o paciente idoso sobre um diagnóstico desfavorável em saúde bucal?

É necessário fazer uma abordagem de forma clara e evitando termos técnicos que possam provocar problemas de interpretação. Assim, o profissional de saúde precisa saber se comunicar com o leigo e tomar a precaução de se fazer entender (1,2). Sempre ao final de uma consulta com um paciente para comunicar-lhe uma notícia desagradável, deve-se verificar a compreensão, observar os sentimentos e a situação emocional do paciente e colocar-se, assim como o serviço, à disposição (1,3), assegurando-lhe o atributo do acesso....

Como a Equipe de Saúde Bucal pode auxiliar no cumprimento da legislação que proíbe a venda de alimentos cariogênicos em cantinas escolares e proteger a saúde bucal das crianças?

A intersetorialidade entre as áreas de saúde e de educação na abordagem desse tema é fundamental. É preciso criar espaços de discussão (como os diversos segmentos da escola – associação de pais, professores, diretores, alunos – além dos conselhos de saúde, reuniões de equipe, conselho gestor, etc.) que possibilitem um entendimento sobre a regulamentação(1). O Programa Saúde do Escolar (PSE), é uma importante demanda de articulação entre escola e Unidade de Saúde(2)....

Qual o tratamento para rânula em assoalho bucal?

A marsupialização tem sido sugerida como terapia de primeira escolha no tratamento das rânulas, devido à simplicidade e ausência de complicações na realização da técnica, embora outras técnicas como a enucleação e a enucleação com extirpação da glândula envolvida possam também ser utilizadas(1). A marsupialização é a forma de tratamento mais utilizada para as rânulas não mergulhantes(1). A enucleação da lesão e da glândula sublingual, com acesso intra-oral, é a opção de tratamento que apresenta o menor índice de recidiva, mas está reservada para os casos de rânula tratados com marsupialização sem sucesso(1)....

Qual é a conduta profissional frente a lesões de mancha branca em dentição de bebês até três anos?

Crianças até três anos de idade que apresentam lesões de mancha branca são consideradas de alto risco para a doença cárie. Neste caso, o tratamento proposto é a escovação com dentifrício fluoretado, duas vezes ao dia, a investigação sobre o acesso à água fluoretada e a aplicação de produtos de uso profissional a cada três meses(1). Vale ressaltar que a utilização da quantidade de um grão de arroz cru e com a concentração de pelo menos 1....

Quais as contraindicações do anestésico lidocaína com felipressina na odontologia?

A lidocaína associada a vasoconstritores como a felipressina está contraindicada em pacientes que apresentam alterações cardiovasculares(1). Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2). Em pacientes cuja única patologia associada identificada seja Hipertensão, cujos valores pressóricos estão controlados não há restrições para o uso de vasoconstritor, onde sugere-se a escolha de prilocaína associada a felipressina(1,2)....

Há risco de interação medicamentosa entre anestésicos locais e anticonvulsivantes?

Interações clinicamente significantes entre anticonvulsivantes e anestésicos locais não são conhecidas, embora o uso de lidocaína com adrenalina seja preconizado(1). Assim como a utilização de seringa carpule com aspiração para evitar injeção intravenosa(1). Uma avaliação pré-operatória do médico responsável pelo paciente é recomendável, principalmente no caso de haver alterações recentes na evolução da doença que o paciente apresenta(2). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/ha-risco-de-interacao-medicamentosa-entre-anestesicos-locais-e-anticonvulsivantes/ (via RSS) TAGS: Anestésicos LocaisAnticonvulsivantesD50 Medicação / prescrição / pedido / renovação / injeçãoDentistaInterações Medicamentosas

Qual a abordagem da odontologia frente aos riscos de efeitos adversos dos bifosfonatos?

Considerando que, no momento, muitas questões sobre o osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos permanecem não elucidadas, não parece fácil fornecer recomendações definitivas sobre as estratégias preventivas mais úteis no contexto odontológico(1). Mas deve-se destacar o cuidado quanto a condução de procedimentos cirúrgicos conservadores, ambiente estéril adequado, uso adequado de desinfetantes orais e antibióticos eficazes são as recomendações sugeridas a serem seguidas ao tratar pacientes com história de uso de bifosfonatos(2)....

É adequado proceder exodontias no primeiro ano após radioterapia loco-regional?

Não realizar exodontias, em média, por cinco anos após a radioterapia. Intervir apenas nos casos sem alternativa, porém com antibioticoterapia profilática. A intervenção deve ser a menos traumática possível. É preciso ter muita cautela e envolver o médico do paciente, pois o risco de necrose é grande e, mesmo passado muitos anos após tratamento radioterápico, podem surgir complicações. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-sao-as-condutas-odontologicas-indicadas-para-pacientes-oncologicos-que-foram-submetidos-a-radioterapia-e-quimioterapia/ (via RSS) TAGS: Cirurgia BucalD19 Sinais/sintomas dos dentes / gengivasDentistaPrevenção e controle do câncerRadioterapia