Qual grau de comprometimento apontado pelo Ecocardiograma é relevante na classificação de risco para o Covid – 19?

Os diagnósticos apontados pela ecocardiografia com grau mínimo, leve, discreto ou com a expressão “repercussão hemodinâmica”, não devem ser classificados como cardiopatia e, portanto, não são relevantes na classificação de risco para a Covid–19. Alterações classificadas em graus superiores de comprometimento necessitarão de uma avaliação específica de sua repercussão hemodinâmica e grau de cardiopatia, para dimensionar se são ou não relevantes na classificação de risco para a Covid–19. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-grau-de-comprometimento-apontado-pelo-ecocardiograma-e-relevante-na-classificacao-de-risco-para-o-covid-19/ (via RSS)...

Diante da pandemia da COVID-19, como as UBS devem organizar as consultas para evitar aglomeração?

É responsabilidade de cada Unidade Básica de Saúde (UBS) implementar medidas para reduzir a mobilidade da população e evitar aglomerações de pessoas enquanto durar a pandemia da COVID-19, sendo necessário organizar e articular ações com os órgãos públicos, serviços de saúde e sociedade do município e do estado. Dessa forma, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia orienta aos serviços de saúde do estado sobre alguns aspectos relevantes ao funcionamento das unidades(1):...

Quais os cuidados odontológicos ao atender crianças na era do COVID-19?

Na era do COVID-19, pacientes infantis somente deverão ser atendidos em situações de urgência odontológica(4,5) uma vez que parte das crianças infectadas por COVID mostram-se assintomáticas, com elevada carga viral ou apresentam sintomas leves e não-específicos da doença(2,3). Todas as crianças submetidas ao tratamento odontológico de urgência, e o seu único acompanhante, devem ser tratados como potenciais fontes de transmissão do vírus, até que se prove o contrário(1,3). Assim, a pandemia pelo SARS-CoV-2 (COVID-19) tem modificado os protocolos de atendimento de muitos profissionais de saúde, entre eles o dentista(1)....

Qual a conduta diante de um contato de tuberculose com resultado de teste tuberculinico acima de 10 mm?

Frente a um contato de tuberculose, com resultado do teste tuberculínico acima de 10mm, deve-se realizar o tratamento para tuberculose latente(1,2). Segundo protocolos do Ministério da Saúde tem indicação de tratamento para infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis contatos adultos e crianças com PT ≥ 5mm ou Interferon Gamma Realease Assay (IGRA) positivo, independentemente da vacinação prévia com Bacillus Calmette-Guérin (BCG)(1,2). O diagnóstico de tuberculose latente se dá pelo resultado positivo do teste tuberculínico, associado a exclusão do diagnóstico de tuberculose ativa(3)....

Qual o tratamento farmacológico de Neurocisticercose?

O tratamento de Neurocisticercose é padronizado da seguinte maneira: Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado à Dexametasona, para reduzir a resposta inflamatória, consequente à morte dos cisticercos. Pode-se, também, usar Albendazol, 15mg/dia, durante 30 dias, dividida em 3 tomadas diárias, associado a 100mg de Metilpredinisolona, no primeiro dia de tratamento, a partir do qual se mantém 20mg/dia, durante 30 dias. O uso de anticonvulsivantes, às vezes, se impõe, pois cerca de 62% dos pacientes desenvolvem epilepsia secundária ao parasitismo do sistema nervoso central (SNC)....

Como conduzir caso de infertilidade masculina com espermograma evidenciando azoospermia total no casal tentando engravidar?

Na investigação de casais inférteis – mais de um ano tentando gestação espontânea sem êxito – com espermograma evidenciando azoospermia total, é necessário diferenciar entre azoospermia obstrutiva e não-obstrutiva. Na obstrutiva há produção normal de espermatozoides, mas há uma patologia obstruindo a saída (pós-vasectomia, trauma, cirurgia hérnia/escrotal, epididimite, obstrução do ducto ejaculatório) e o hormônio folículo estimulante (FSH) geralmente é baixo. Na não-obstrutiva há baixa produção de espermatozoides – criptorquidia, droga induzida, orquite virótica, caxumba, desordens hormonais, condições genéticas -, geralmente com FSH elevado....

O uso ininterrupto de AAS é indicado para prevenção secundária de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico e Infarto Agudo do Miocárdio? Qual a dosagem ideal e o que deve ser avaliado?

Sim, o uso ininterrupto de Ácido Acetil Salicílico (AAS) está indicado na prevenção secundária de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi) e Infarto Agudo do Miocardio (IAM)(1, 2,3,4). As pessoas que tomam AAS na prevenção secundária de eventos cardiovasculares, por dois ou mais anos de terapia diária, sofrem menos de IAM, AVCi e morte, de acordo com recentes meta estudos(2,3,4,5). A eficaz ação antitrombolítica do AAS é acompanhada de uma preocupação com o potencial hemorrágico....

Pacientes em uso de anticoagulantes podem tomar a vacina da influenza por via Intramuscular (IM)?

Para pessoas que estejam utilizando anticoagulantes orais, recomenda-se a administração da vacina da influenza por via subcutânea, ao invés de ser administrada por via intramuscular ou subcutânea profunda(1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/pacientes-em-uso-de-anticoagulantes-podem-tomar-a-vacina-da-influenza-por-via-intramuscular-im/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaAnticoagulantesDestaque na homepageEnfermeiroInjeções IntramuscularesVacinas contra Influenza

Há indicação de vacinação contra Herpes Zoster para adultos na faixa etária de 50 anos ou mais que já tiveram a doença?

Adultos com idade ≥ 50 anos com história de herpes zoster tem indicação de receber vacina recombinante de zoster (RZV) e aqueles com episódio atual de herpes zoster podem receber a RZV após o desaparecimento da doença aguda e a diminuição dos sintomas(1). Entre os indivíduos vacinados que desenvolveram a doença, a vacina reduziu significativamente a dor associada às lesões, bem como redução de complicações oftalmológicas, alodínia, infecção bacteriana, cicatrizes e paralisia de nervos periféricos....

Qual seria a melhor solução para tratar parasitoses intestinais em crianças indígenas menores de 2 anos?

O albendazol e o mebendazol podem ser utilizados em crianças menores de 2 anos. Na realidade da saúde indígena, a prevalência de parasitoses intestinais é alta, inclusive nessa faixa etária. Estes medicamentos praticamente não são absorvidos no trato gastrintestinal, estando livres de efeitos colaterais ou intoxicação; tanto que as doses são as mesmas para qualquer peso ou faixa etária(1,2,3). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/sendo-o-albendazol-contraindicado-para-criancas-menores-de-dois-anos-qual-seria-a-melhor-solucao-para-tratar-parasitoses-em-indigenas-nessa-faixa-etaria/ (via RSS) TAGS: D96 Lombrigas/outros parasitasDestaque na homepageDoenças ParasitáriasMédicoSaúde de Populações Indígenas