COVID-19 durante a gravidez ligada a parto prematuro

COVID-19 pode aumentar o risco de parto prematuro, de acordo com o maior estudo até o momento. O risco é ainda maior, descobriram os pesquisadores, para grávidas que têm COVID-19 e certas condições, também chamadas de comorbidades, incluindo hipertensão, diabetes e obesidade. O estudo é o mais recente a apoiar a necessidade de vacinação de mulheres grávidas contra COVID-19 durante a gravidez. Em 11 de agosto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendaram que todas as mulheres grávidas fossem vacinadas e disseram que os novos dados confirmam que todas as vacinas COVID-19 aprovadas são seguras para uso neste grupo....

Em um paciente com diabetes mellitus, qual o critério para considerarmos que ele tem um pé diabético?

Pé diabético é a infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associados com anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro inferior. Na prática, quando um profissional de saúde examinar os pés de um paciente diabético e notar alteração da sensibilidade da pele, presença de hiperemia, hipertermia, deformidades, edema, calos, feridas (ulcerações) com ou sem secreção ou gangrena, estará diante de um “pé diabético”(1). A avaliação frequente dos pés de pacientes com diabetes é importante para identificar aqueles com risco de desenvolver ulceração nos pés e amputação....

Existe alguma recomendação sobre a frequência para realização de exames de rotina em pacientes portadores de Diabetes Mellitus?

A solicitação de exames é sempre individualizada, levando em consideração aspectos como a condição clínica do paciente e o acesso aos exames, além dos protocolos locais de assistência à saúde. Recomenda-se numa avaliação inicial do paciente portador de Diabetes Mellitus (DM), os seguintes exames: Glicemia de jejum e HbA1C (hemoglobina glicada); Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG); Creatinina sérica; Exame de urina tipo 1 e, se necessário, microalbuminúria ou relação albumina/creatinina;...

Por que pacientes hipertensos e diabéticos são considerados grupos de risco para o COVID-19?

Pessoas com hipertensão e diabetes têm risco aumentado ao novo coronavírus, pois têm maior expressão de distúrbios metabólicos da doença de base. Em casos de diabetes mellitus, o maior risco é de complicação pela infecção uma vez que afeta a imunidade. A baixa imunidade está ligada à elevação do açúcar no sangue e não à falta de produção de insulina. Contudo, o bom controle da glicose pode atenuar o risco de complicações na pessoa com diabetes....

Quais os riscos e complicações ao atender pacientes diabéticos descompensados em odontologia?

Pacientes diabéticos, com a doença não controlada, somente deverão ser atendidos em situações de urgência odontológica(1). As complicações agudas em diabéticos são bastante significativas e devem sempre ser consideradas no tratamento dos pacientes portadores da doença. A mais significativa é o choque insulínico, caracterizado por um quadro de hipoglicemia aguda, que pode ser ameaçador à vida, pois se desenvolve muito rapidamente, atingindo perda da consciência e, possivelmente convulsões(1). A anamnese é a base da conduta odontológica, que tem por objetivo obter informações para formar uma ou mais hipóteses diagnósticas, permitindo assim, que o dentista comece a conceber o perfil do paciente que está sob sua responsabilidade e sendo recomendável que este paciente seja classificado de acordo com seu estado de saúde geral ou categoria de risco médico....

Quando é necessário rastrear retinopatia em paciente diabético?

A retinopatia diabética é uma complicação microvascular progressiva que pode culminar em perda visual grave e permanente. Existe a possibilidade de controle e prevenção se for detectada e tratada a tempo. Dessa forma, pacientes com diabetes tipo 1 e 2 devem ser submetidos ao exame de fundo de olho por oftalmologista para rastreamento da retinopatia, conforme a frequência apresentada abaixo, independente de apresentar ou não queixa visual: Pacientes com diabetes tipo 2, ao diagnóstico e após, anual ou bianualmente; Pacientes com diabetes tipo 1, cinco anos após o diagnóstico e após, anual ou bianualmente; Mulheres com diabetes tipo 1 ou 2 planejando gestar ou logo após a concepção, durante o primeiro trimestre da gestação e após, conforme orientação do oftalmologista; Não é necessário rastrear retinopatia em pacientes com diabetes gestacional....

Deve-se suspender o uso de metformina em pacientes diabéticas que engravidam?

O uso da metformina é seguro na gestação, inclusive no primeiro trimestre e pode ser mantido em pacientes diabéticas que engravidam. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/deve-se-suspender-o-uso-de-metformina-em-pacientes-diabeticas-que-engravidam/ (via RSS) TAGS: Diabetes MellitusGestantesMédicoMetforminaT89 Diabetes Insulinodependente

Como organizar um grupo de culinária direcionado a portadores de hipertensão e diabetes?

Na realização de um grupo de culinária direcionado aos portadores de hipertensão e diabetes é importante considerar o formato da atividade educativa e o local a ser desenvolvido o grupo. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-organizar-um-grupo-de-culinaria-direcionado-a-portadores-de-hipertensao-e-diabetes/ (via RSS) TAGS: A45 Educação em saúde/aconselhamento/dietaCulináriaDiabetes MellitusEducação Alimentar e NutricionalEnfermeiroHipertensão

Qual anestésico local indicado para pacientes gestantes, hipertensos e diabéticos?

A anestesia local mais indicada para gestantes é a lidocaína 2% com o vasoconstritor epinefrina, na concentração 1:100.000(1,2). Deve-se utilizar no máximo dois tubetes (3,6 ml) por sessão, usando sempre seringa anestésica com refluxo, de forma a evitar injeções intravasculares(2,3). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-anestesico-local-indicado-para-pacientes-gestantes-hipertensos-e-diabeticos/ (via RSS) TAGS: AnestésicosAuxiliar em Saúde BucalD – Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animaisD19 Sinais/sintomas dos dentes / gengivasDiabetes MellitusGestantesHipertensão

Como realizar a avaliação inicial de um paciente hipertenso e diabético, com suspeita de Doença Renal Crônica?

O primeiro passo é avaliar o estágio de Doença Renal Crônica (DRC) através da Taxa de Filtração Glomerular (TFG). Recomenda-se calcular a TFG através da equação CKD-EPI (Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration), a partir dos dados de creatinina sérica, idade, sexo e cor da pele. Há um aplicativo do Telessaúde RS que disponibiliza a calculadora para esta finalidade.(1) Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-realizar-a-avaliacao-inicial-de-um-paciente-hipertenso-e-diabetico-com-suspeita-de-doenca-renal-cronica-2/ (via RSS) TAGS: D – Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animaisDiabetes MellitusMédicoNefropatias DiabéticasTaxa de Filtração GlomerularU14 Sinais/sintomas dos rins