Farelo de aveia pode ser usado para para a redução do índice glicêmico em paciente com Diabetes mellitus?

Estudos encontrados indicam que o consumo de farelo de aveia, rico em beta-glucanas, parece estar associado a um menor índice glicêmico quando comparado ao consumo de trigo ou de carboidratos simples (1,2). Embora isto seja indicativo do potencial benefício deste alimento, para o paciente diabético, novos estudos devem ser realizados para avaliação de desfechos clínicos em ambientes não controlados, onde se acrescentaria a fibra à dieta habitual do indivíduo no seu cotidiano, além de se utilizar o farelo de aveia normalmente comercializado em supermercados....

Qual seria a estatina mais indicada e compatível com os recursos do setor público (SUS), a ser empregada em pacientes com glicemia aumentada?

O tratamento da dislipidemia em pessoas com diabetes mellitus (DM), tanto como de outras pessoas, começa com a avaliação e identificação das causas secundárias que podem contribuir para a alteração do perfil lipídico. Modificação do estilo de vida, incluindo aumento da prática de atividade física e mudanças de hábitos alimentares, é o primeiro passo do tratamento. Muitas pessoas com DM possuem sobrepeso ou estão obesas e terão benefício da restrição calórica....

Como orientar pacientes diabéticos quanto ao uso do açúcar? Qual seria a melhor opção, açúcar ou adoçante?

Alimentos que contêm sacarose (açúcar comum) devem ser evitados para prevenir oscilações acentuadas da glicemia (“açúcar no sangue”). Quando consumidos, o limite é de 20 a 30g por dia de açúcar de forma fracionada. O uso moderado de adoçantes não-calóricos (ciclamato, sucralose, sacarina, aspartame, acesulfame, e stévia) é seguro quando consumido em quantidades adequadas (com moderação). Os refrigerantes e as gelatinas dietéticas têm valor calórico próximo de zero e podem ser consumidos....

Existem evidências científicas que descrevam tratamentos odontológicos específicos aos pacientes diabéticos?

Considerando o atendimento odontológico, a primeira etapa do atendimento clínico se dá através da anamnese. Existem questionamentos importantes para verificar se há suspeita em o paciente ser portador de DM e para se apropriar das condições dos casos já confirmados. Os sintomas de diabetes são poliúria, polidipsia, perda de peso e, às vezes, polifagia. Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite (inflamação conjunta da glande e prepúcio), infecções de repetição....

Pacientes com hipoglicemia terão mais facilidade de desenvolver diabetes?

Nosso organismo possui um complexo sistema de manutenção da chamada homeostase, isto é, das condições normais de funcionamento do corpo, entre elas a pressão arterial, a temperatura corporal e o nível de determinadas substâncias, como a glicose. Assim, é muito raro que pessoas sadias desenvolvam sintomas de hipoglicemia. Mesmo em situações de jejum prolongado, geramos glicose a partir de nossas próprias células, mantendo-a em um nível mínimo graças a ação de hormônios....

Que informações o Agente Comunitário de Saúde deve repassar aos pacientes diabéticos a respeito de como fazer o uso correto das medicações para baixar a glicose no sangue?

Glibenclamida e Metformina devem ser usadas, idealmente, durante as refeições, em horários mantidos constantes. A Glibenclamida, quando usada uma única vez ao dia, geralmente é ingerida no café da manhã. As duas únicas drogas para o tratamento do Diabetes que devem ser tomadas 30 minutos antes das refeições são a Nateglinida e a Repaglinida. Importante ressaltar que o paciente deve seguir as combinações feitas com seus médicos, uma vez que ajustes podem ocorrer em situações específicas....

Quais são as causas do diabetes? Que tipos de tratamentos existem? E como prevenir?

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos e produz anticorpos. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem....

Qual a importância do exercício físico para os diabéticos?

A prática regular de exercício físico por portadores de diabetes demonstrou, em diversos estudos, melhorar o controle glicêmico, reduzir os fatores de risco cardiovascular, contribuir para a perda de peso e aumentar o bem estar. Em pessoas com diabetes tipo 1, o exercício físico tem um efeito benéfico inclusive sobre a expectativa de vida. Além disso, pode prevenir o diabetes tipo 2 em pessoas com alto risco para essa doença....

Quais são as atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde no acompanhamento de pacientes diabéticos?

O ACS tem atribuições bastante específicas com relação aos pacientes com diabetes mellitus conforme designado pelo Cadernos de Atenção Básica n°16 do Ministério da Saúde. São elas: Registrar, em sua ficha de acompanhamento, o diagnóstico de diabetes de cada membro da família. Encorajar uma relação paciente-equipe colaborativa, com participação ativa do paciente e, dentro desse contexto, ajudar o paciente seguir as orientações alimentares, de atividade física e de não fumar, bem como de tomar os medicamentos de maneira regular....

Quando o paciente com diabetes mellitus tipo 2 deve ser encaminhado ao oftalmologista e qual deve ser a frequência com que deve ser reavaliado?

A encaminhamento do paciente com diabetes mellitus tipo 2 para o oftalmologista, visando detecção precoce de retinopatia diabética, deve ocorrer logo no momento do diagnóstico. Na presença de exame oftalmológico normal, embora não haja consenso, sugere-se que a reavaliação seja feita a cada 1-2 anos1,2.   Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quando-o-paciente-com-diabetes-mellitus-tipo-2-deve-ser-encaminhado-ao-oftalmologista-e-qual-deve-ser-a-frequencia-com-que-deve-ser-reavaliado/ (via RSS) TAGS: D – Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animaisDiabetes MellitusMédicoServiços de Saúde OcularT90 Diabetes não-insulinodependente