Deve-se investigar os contatos de indivíduos diagnosticados com tuberculose extrapulmonar?

Não há necessidade de investigar os contatos de indivíduos com as formas exclusivamente extra pulmonares de tuberculose, pois esses não transmitem a doença. Os casos de tuberculose laríngea, atualmente pouco frequentes, são uma exceção, pois podem expelir bacilos pela tosse, fala ou espirros. Nesses casos, os contatos também devem ser investigados. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/deve-se-investigar-os-contatos-de-individuos-diagnosticados-com-tuberculose-extrapulmonar/ (via RSS) TAGS: A70 TuberculoseDoenças TransmissíveisMédicoTuberculoseVigilância em Saúde Pública

Contatos de pacientes com caxumba devem ser vacinados?

Sempre que houver um indivíduo com diagnóstico de caxumba, será necessário conhecer a situação vacinal de seus contatos. Consideram-se contatos os indivíduos que residem no mesmo domicílio ou compartilham a mesma sala de aula ou creche, o mesmo ambiente laboral ou outros ambientes fechados. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/contatos-de-pacientes-com-caxumba-devem-ser-vacinados/ (via RSS) TAGS: CaxumbaD71 Caxumba/parotidite epimêmicaDoenças TransmissíveisMédicoVacinação

Quando suspeitar de leptospirose?

Devemos suspeitar de leptospirose quando o paciente apresentar febre de início abrupto, mialgia intensa, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer também diarréia, artralgia, hiperemia ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse. A sufusão conjuntival é um achado característico da leptospirose e é observado em cerca de 30% dos pacientes. Esse sinal aparece no final da fase precoce da doença e é caracterizado por hiperemia e edema da conjuntiva ao longo das fissuras palpebrais....

Qual o manejo recomendado para pacientes expostos ao vírus da raiva?

Segue em anexo a 7ª edição revisada do Guia de Bolso de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Ministério da Saúde, de 2008. O capítulo sobre raiva encontra-se na página 289. Reproduzimos abaixo a tabela com as condutas conforme a exposição: 1 É preciso avaliar, sempre, os hábitos e cuidados recebidos pelo cão e gato. Podem ser dispensados do tratamento as pessoas agredidas por cão ou gato que, com certeza, não têm risco de contrair a infecção rábica....

Paciente idoso, fumante e com tuberculose tratada há um ano. Laudo do último exame de Raio-X “massa tumoral na base do pulmão esquerdo”. Qual a melhor indicação para a tomografia de pulmão? Com ou sem contraste?

Não existem estudos comparando o uso de contraste em tomografias de tórax para diagnóstico de massas pulmonares. Essa diferenciação parece ser útil em nódulos pulmonares solitários, menores que 3cm de diâmetro, em que o uso de contraste pode predizer uma lesão benigna com alta sensibilidade (1). Massa tumoral é uma lesão visível ao raio-x, maior do que 3cm de diâmetro, e que é frequentemente maligna (2). O National Collaborating Centre for Acute Care, do Reino Unido, recomenda a realização de tomografia com contraste de tórax, com extensão para fígado e adrenais, em todos os pacientes com suspeita de câncer de pulmão para o diagnóstico e estadiamento da doença, devendo ser feita antes da broncoscopia ou de qualquer outro método diagnóstico (3)....

O que é peste bubônica?

Peste bubônica Após picar um hospedeiro bacteriêmico, a pulga produz uma coagulase que vai determinar a coagulação do sangue ingerido no seu proventrículo, o que vai determinar o bloqueio, impedindo que no próximo repasto o sangue ingerido chegue ao estômago. Ao picar a pele do novo hospedeiro, a pulga bloqueada regurgitará, inoculando-lhe milhares de bactérias. Nos indivíduos com elevada imunidade pode se formar uma flictena rica em bacilos no local da picada, mas este é um achado incomum, de tal sorte que dificilmente a porta de entrada é identificada....

Como é feito o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV?

De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, as amostras de soro ou plasma devem inicialmente ser submetidas a um imunoensaio, denominado Elisa (“teste 1″ – capaz de identificar tanto anti-HIV-1 quanto anti-HIV-2), na etapa denominada triagem sorológica. As amostras com resultados não-reagentes no “teste 1″ serão definidas como “amostra negativa para HIV”. Nesse caso, o diagnóstico da infecção é concluído, não havendo a necessidade de realização de nenhum teste adicional....

Quais as medidas preventivas sobre Leishmaniose?

Devido a extensão do tema segue abaixo as medidas de prevenção da doença e em anexo o Manual de vigilância e controle da Leishmaniose Visceral (LV) do Ministério da Saúde onde se encontra ilustrações importantes tanto de cães como de humanos. Medidas Preventivas – Dirigidas à população humana Medidas de proteção individual Para evitar os riscos de transmissão, algumas medidas de proteção individual devem ser estimuladas, tais como: uso de mosquiteiro com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes, não se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite) em ambiente onde este habitualmente pode ser encontrado....

Como identificar os sinais e sintomas da dengue para orientar a população?

O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos. Dengue Clássica Febre alta com início súbito. Forte dor de cabeça. Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos....

Em pacientes adultos com sequelas de hanseníase que apresentam escaras de decúbito o tratamento para estas escaras é o convencional?

Sim, o tratamento é o convencional, mas a hanseníase interfere no processo de cicatrização das úlceras, porém os profissionais da equipe multiprofissional devem estar atentos à identificação dos diversos fatores que podem interferir na cicatrização e identificar as diferenças entre a pele íntegra e a lesada destacando sempre, a importância da prevenção de traumas, ulcerações e consequentes incapacidades. As úlceras podem ser classificadas, quanto a causa, em: cirúrgicas, não cirúrgicas; segundo o tempo de reparação, em agudas e crônicas, e, de acordo com a profundidade, em relação a extensão da parede tissular envolvida (epiderme, derme, subcutâneo e tecidos mais profundos, como músculos, tendões, ossos e outros), em graus, I, II, III e IV....