O que são e como orientar os exercícios da musculatura pélvica (Kegel)?

Os exercícios da musculatura pélvica também são conhecidos como exercícios de Kegel, são exercícios que fortalecem os músculos que controlam o fluxo de urina e fezes, auxiliando no controle de doenças como incontinência urinária e distúrbios da estática pélvica. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/o-que-sao-e-como-orientar-os-exercicios-da-musculatura-pelvica-kegel/ (via RSS) TAGS: ExercícioIncontinência UrináriaMédicosaúde da mulherSaúde do HomemU04 Incontinência urinária

Paciente com tromboflebite pode fazer atividade física, musculação e academia?

A atividade física está contraindicada em pacientes que apresentam tromboflebite1,2. A orientação é que além do tratamento medicamentoso também haja repouso e elevação do membro afetado3. A tromboflebite é um processo inflamatório das veias superficiais em que ocorre trombose secundária. Pode ser decorrente da atuação de um agente físico, químico ou biológico sobre a parede venosa. Constitui-se, na maioria das vezes, em complicação das varizes dos membros inferiores. No entanto, quando as veias axiais maiores estão envolvidas, a propagação no sistema de veias profundas (TVP) e mesmo embolia pulmonar pode ocorrer3....

Quais práticas corporais podem ser promovidas na atenção básica/ atenção primária à saúde visando a prevenção e promoção da saúde do idoso?

As práticas corporais mais relatadas nos documentos publicados pelo Ministério da Saúde que podem ser realizadas em grupos de idosos da atenção básica/atenção primária à saúde (AB/APS) são: caminhada, danças, e yoga1,3,4. As práticas corporais oriundas da medicina tradicional chinesa que visam trazer equilíbrio entre corpo e mente também têm sido bastante exploradas, dentre elas destaca-se: lian gong, chi gong, e tai-chi-chuan2,3,4,5. A atividade física regular atua na redução do risco de morte por doenças cardiovasculares, risco de progressão do Diabetes tipo II e da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, além de atuar na manutenção da capacidade funcional do idoso1....

Que condições presentes no ECG contraindicam (ou não) a prática de atividades físicas em crianças, adolescentes e adultos jovens?

A liberação para a prática de exercícios físicos é motivo frequente de consulta ao médico da atenção primária. Ocasionalmente, diante de alguma suspeita clínica específica, o cardiologista pode ser convocado a opinar. É importante salientar que as observações a seguir se aplicam à prática de exercícios competitivos, pensadas no contexto dos atletas. Atividades físicas moderadas ou de recreação não constituem, por si só, indicação para uma avaliação médica em indivíduos jovens sem comorbidades....

Que condições presentes no ECG contraindicam (ou não) a prática de atividades físicas em adultos com fatores de risco cardiovascular?

A liberação para a prática de exercícios físicos é motivo frequente de consulta ao médico da atenção primária. Ocasionalmente, diante de alguma suspeita clínica específica, o cardiologista pode ser convocado a opinar. Basicamente é preciso considerar o perfil de risco cardiovascular do paciente e o tipo de exercício que se pretende fazer. Há um consenso na literatura médica de que história clínica e exame físico cuidadosos estão indicados para todos os indivíduos antes da prática de exercícios competitivos, e as sociedades americanas de Cardiologia sugerem um questionário sistematizado com 14 itens: **Sintomas ** 1....

É possível que uma pessoa tenha alergia desencadeada por atividade física?

Existem dois casos em que a atividade física pode desencadear uma resposta alérgica: na urticária colinérgica e na anafilaxia induzida pelo exercício. Urticária colinérgica – as erupções na pele são pequenas e ocorrem devido ao aumento de temperatura do corpo. Aparecem entre 2 a 30 minutos depois do exercício físico ou aquecimento passivo (banho quente e sauna). Podem ocorrer, também, em virtude da transpiração e do suor, tanto em situações de ansiedade, como também durante as atividades físicas....

Quais os impactos dos exercícios aeróbicos para os portadores de diabetes tipo 2?

Existem evidências consistentes dos efeitos benéficos do exercício na prevenção e no tratamento do diabetes mellitus (DM). O exercício atua na prevenção do DM, principalmente nos grupos de maior risco (1,2), como os obesos e os familiares de diabéticos. Indivíduos fisicamente ativos e aqueles com melhor condição aeróbica apresentam menor incidência de DM tipo 2 (1). No tratamento do diabetes podemos destacar que o exercício físico é um importante aliado, atuando sobre o controle da glicemia e sobre outros fatores de comorbidade, como a hipertensão arterial e a dislipidemia (aumento de colesterol e triglicerídeos), e reduzindo o risco cardiovascular (1)....

Prática regular de exercícios físicos traz piora para asmáticos?

A prática de exercícios físicos regulares em pacientes asmáticos não resulta em piora funcional ou maior número de dias com sibilância; por outro lado há melhora do condicionamento cardiopulmonar. A prática de exercícios físicos não é contraindicada em pacientes asmáticos. Esta revisão sistemática teve ampla estratégia de busca na literatura e foi atualizada em 2005. Os artigos encontrados, no entanto, tinham na maioria poucos participantes e avaliaram desfechos substitutos. Outra limitação dos estudos foi seu curto período de intervenção e seguimento (até 4 meses)....

A reabilitação pelo exercício físico tem impacto na mortalidade geral e cardiovascular em pacientes portadores de doença arterial coronariana?

A reabilitação pelo exercício físico (EF) é efetiva em reduzir a mortalidade geral e cardiovascular em pacientes portadores de DAC. Não há evidência de que programas que incluam o EF como parte de programas mais abrangentes de reabilitação (incluindo educação em saúde e apoio psicosocial) tragam benefícios diferentes em relação aos programas que incluem somente o EF. (1) (Grau A) Os programas de exercício físico regular, como também programas de reabilitação mais abrangentes que incluam educação em saúde e suporte psicosocial além do EF, podem reduzir o risco de morte por doença arterial coronariana (DAC)....