Qual a conduta para dermatite em gestantes ?

Tanto em casos de dermatite atópica e dermatite de contato a conduta é similar a destinada à população geral, apenas devendo-se ter atenção com o diagnóstico diferencial de eczema herpético (Vide na complementação) e evitar alguns tratamentos conforme indicado a seguir. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/qual-a-conduta-para-dermatite-em-gestantes/ (via RSS) TAGS: Dermatite AtópicaDermatite de ContatoGestantesMédicoS88 Dermatite de contato/alérgica

Como organizar o calendário vacinal da gestante?

A gestação é uma ótima oportunidade para atualizar o calendário vacinal da mulher. O objetivo da vacinação nesse período é proporcionar proteção para a gestante e também para o feto. Idealmente, mulheres em idade fértil e/ou que desejam gestar, devem ser orientadas a manter a vacinação em dia. A única vacina administrada especificamente em função da gestação é a vacina dTpa. • dTpa e/ou dT Indicadas para proteção da gestante contra o tétano acidental e a prevenção do tétano neonatal....

Quais são as causas de trombocitopenia na gestação e qual a conduta recomendada?

Trombocitopenia gestacional (TG) é a causa mais comum de plaquetopenia durante a gestação, aparece principalmente no terceiro trimestre, é assintomática e a contagem de plaquetas é acima de 100 mil em 99% dos casos. TG é secundária a alterações fisiológicas da gravidez e não aumenta o risco de desfechos desfavoráveis para mãe ou feto, nem o risco de sangramento durante o parto. Outras causas de plaquetopenia relacionadas à gestação geralmente cursam com contagem de plaquetas < 100 mil e incluem pré-eclâmpsia, síndrome HELLP, fígado gorduroso da gravidez e coagulação intravascular disseminada....

Quais são as medidas de prevenção que devem ser orientadas a gestantes sem toxoplasmose e com sorologia negativa para a doença (IgG negativo)?

Para a prevenção da doença, as gestantes devem seguir as orientações abaixo: •Higienizar corretamente as mãos antes das refeições, após manusear lixo, após o contato com animais, após manipular alimentos e sempre que necessário; ao manipular carnes cruas, procure usar luvas. •Evitar manusear terra ou solo e, se necessário, utilizar luvas e higienizar as mãos após a atividade. •Consumir apenas água filtrada ou fervida; manter os reservatórios bem fechados. •Higienizar frutas, legumes e verduras em água corrente antes do consumo da seguinte forma:...

No âmbito da atenção primária, como deve ser a abordagem às gestantes adolescentes e usuárias de drogas?

A assistência às gestantes dependentes de álcool e outras drogas é complexa e exige competências técnicas e psicossociais dos profissionais de saúde, na qual a inserção de equipes multidisciplinares contribui para o fortalecimento e implementação de políticas públicas mais eficazes contra o uso de drogas na gestação, sendo recomendável considerar o contexto sociocultural que essa gestante está inserida, para a análise e intervenção aos riscos e vulnerabilidades sociais, juntamente com os devidos encaminhamentos para o pré-natal de alto risco e até mesmo para o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas (CAPS AD II ou III) por meio da articulação e mobilização da rede de atendimento existente no município ou região, que garantirá maior qualidade na assistência e promover condições que respeitem essas usuárias enquanto pessoa, possibilitando sua reinclusão social, profissional e familiar, ampliando as ações em saúde mental na sua intensidade e diversidade(1,2)....

Mulheres que já tiveram toxoplasmose, apresentam risco de transmissão ao feto na gestação?

O tempo de parasitemia da toxoplasmose é curto. Assim, mulheres imunocompetentes que engravidarem 3 meses após terem tido toxoplasmose, tem um risco quase nulo de transmissão para o feto(1). Alguns serviços ainda recomendam que mulheres com diagnóstico de toxoplasmose aguardem 6 meses após a infecção para engravidar(1). Cabe considerar ainda que o Ministério da Saúde orienta que diante de um resultado de avidez forte de IGG em pacientes com até 16 semanas de IG, nenhum tratamento seja realizado, por se considerar infecção antiga (acontecida entre 12 a 16 semanas previamente à gestação) (2)....

Qual a conduta diante de varicela no primeiro trimestre gestacional?

Para quadros sem complicação, o tratamento deve ser sintomático. Pode-se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido, anti-histamínico sistêmico(1). Além disso, deve-se fazer a recomendação da higiene da pele com água e sabonete neutro, com o adequado corte das unhas(1). Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos, em especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos(1). Em relação à terapia específica, embora não haja evidência de teratogenicidade, não se recomenda o uso de aciclovir em gestantes(1)....

Quais os cuidados devem ser tomados durante o tratamento odontológico de gestantes portadoras de anemia falciforme?

Gestação e anemia falciforme são duas condições especiais das quais o dentista precisa estar ciente para realizar com segurança o atendimento odontológico. Estudos demonstram que o período mais seguro para tratamento em gestantes é durante o segundo trimestre de gestação(1,2,3). A maioria dos tratamentos odontológicos pode ser realizado durante a gestação, como, por exemplo, tratamento periodontal e endodôntico, restaurações dentárias e instalações de próteses(1). Porém, o profissional deve se atentar para que a duração do procedimento seja limitada, minimizando dosagens anestésicas e de medicações, adequando a posição na cadeira (2,3)....

Gestantes podem viajar de avião?

As gestantes podem viajar de avião, as viagens aéreas são seguras até 36 semanas de gestação. As viagens em aeronaves adequadamente pressurizadas não oferecem qualquer risco, não alterando os sinais vitais da gestante e do bebê. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/gestantes-podem-viajar-de-aviao/ (via RSS) TAGS: GestantesMédicosaúde da mulherViagem AéreaW49 Outros procedimentos preventivos

A suplementação de vitamina K nas gestantes em tratamento para epilepsia deve ser universal?

Não há evidências suficientes para a prescrição de vitamina K durante a gestação em todas as mulheres em tratamento medicamentoso para epilepsia, pois a suplementação de vitamina K na gestante não altera o risco de sangramento no feto. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/a-suplementacao-de-vitamina-k-nas-gestantes-em-tratamento-para-epilepsia-deve-ser-universal/ (via RSS) TAGS: EpilepsiaGestantesMédicoN88 EpilepsiaVitamina K