Pacientes que fazem tratamento de quimioterapia podem tomar a vacina da gripe?

Sim, de acordo com o manual do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais CRIE, a vacina contra influenza é recomendada para pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia (antes do tratamento e durante o tratamento), de radioterapia, de corticoterapia e também as pessoas que convivem com esses pacientes(1). As vacinas influenza sazonais têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas. As vacinas utilizadas pelo PNI durante as campanhas de vacinação contra influenza são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença(2)....

Qual é a medicação indicada para a gestante com síndrome gripal no contexto da pandemia do novo coronavírus?

Preconiza-se a prescrição de Oseltamivir para todas as gestantes com quadro de Síndrome Gripal, devendo ser classificadas com base nos critérios dos protocolos do Ministério da Saúde. Infecções respiratórias de etiologia viral, SARS-Cov e MERS-Cov, em 2002 e 2012, respectivamente, além da pandemia associada ao vírus influenza HIN1, tiveram como característica grande número de desfechos adversos em gestantes. Porém, até o atual estado de conhecimento, não há associação da SARS-CoV-2 com risco de maior gravidade em gestantes....

Quais são as indicações de tratamento com oseltamivir para síndrome gripal?

O uso do Oseltamivir está indicado para determinados grupos de pacientes, independentemente da situação vacinal: Pacientes com síndrome gripal1 e alguma condição ou algum fator de risco para complicação: gestantes, puérperas até 2 semanas após parto ou aborto, crianças menores de 5 anos, idosos, população indígena aldeada, indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácido acetilsalicílico, indivíduos que apresentem: pneumopatias (incluindo asma), tuberculose de todas as formas, cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica), nefropatias, hepatopatias, diabetes mellitus e outros distúrbios metabólicos, doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme), transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças neuromusculares), obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos) e imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias e HIV/AIDS; Pacientes com síndrome gripal e que, embora não apresentem fatores de risco nem sinais de gravidade, tiverem piora do estado clínico na evolução do quadro, caracterizada por: persistência ou agravamento da febre por mais de três dias, miosite comprovada por aumento de creatinofosfoquinase (CPK), alteração do sensório, desidratação ou, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais; Paciente com síndrome respiratória aguda grave (SRAG): são pacientes que, além de síndrome gripal, apresentem dispneia, dessaturação, hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente e exacerbação de doença preexistente ou disfunções orgânicas graves (como insuficiência renal aguda) e indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante período sazonal....

Quando está indicado realizar quimioprofilaxia com Oseltamivir?

Após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza, recomenda-se a realização de quimioprofilaxia com oseltamivir para os seguintes casos: – pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas semanas; – crianças com menos de 9 anos de idade, com condições ou fatores de risco, primovacinadas, no intervalo entre a primeira e a segunda dose ou com menos de duas semanas após a segunda dose; – pessoas com graves deficiências imunológicas (exemplos: pessoas que usam medicamentos imunossupressores; pessoas com HIV e imunodepressão avançada) ou outros fatores que possam interferir na resposta à vacinação contra a influenza....

Que medidas podem ser consideradas na prevenção e tratamento da gripe?

As medidas preventivas mais eficazes contra a gripe são limpeza das mãos e comportamentos que auxiliem o bom funcionamento do sistema imunológico, algo que está atrelado a bom sono, harmonia da energia mental, alimentação equilibrada e atividade física regular, entre outras práticas saudáveis.1 Os indivíduos infectados devem ser orientados sobre medidas gerais para evitar a propagação da doença, como cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, além de evitar aglomerações e ambientes pouco ventilados....

Qual a etiologia, diagnóstico, prevenção e tratamento da influenza (Gripe)?

A influenza é uma infecção que afeta o sistema respiratório. Ocorre em qualquer época do ano, entretanto mais freqüente durante o outono e inverno devido à queda das temperaturas1. Pode ser causada pelo vírus influenza, da família Orthomyxoviridae e classificado em três tipos A, B e C. Os tipos de maior importância clínica são influenza A e B, sendo que a influenza A causa até 75% das infecções2. O vírus influenza tipo A é classificado em subtipos determinados por glicoproteínas presentes na sua superfície....

Quais são os sinais e sintomas da Influenza A (H1N1), seus riscos e complicações? Como preveni-la?

Os sinais e sintomas da gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1) são muito semelhantes aos da gripe causada por outros tipos de Influenza. Caracteriza-se por ser um quadro de infecção aguda das vias aéreas que cursa com quadro febril (temperatura ≥ 37,8°C), com a curva térmica usualmente declinando após dois ou três dias e normalizando em torno do sexto dia de evolução. A febre geralmente é mais acentuada em crianças....

Qual forma para abordar um idoso que recusa realizar a vacina da influenza?

Esta é uma discussão para a qual existem algumas considerações bastante interessantes. Sabemos que as vacinas são necessárias para controlar doenças graves e a não vacinação em massa pode provocar a morte e o sofrimento de milhões de pessoas. Uma pessoa que decide não se vacinar pode colocar em risco seus familiares e pessoas próximas e a sua comunidade, não sendo, portanto, uma atitude sem consequências. De acordo com a Lei no 10....

Quais os efeitos do uso de amantadina ou rimantadina na prevenção e no tratamento de infecções causadas pelo vírus influenza em adultos saudáveis?

Tanto a amantadina quanto a rimantadina são eficazes no tratamento e na prevenção de influenza A e, em menor grau, nas “infecções tipo influenza” (sem confirmação laboratorial do tipo viral, mas com diagnóstico clínico de influenza). Efeitos adversos envolvendo o SNC e o número de abandono do uso na prevenção foram maiores com amantadina. Não houve diminuição do período de transmissão nem no número de infecções assintomáticas. O efeito profilático com a amantadina não foi influenciado pelo estado vacinal prévio....