O uso de cilostazol apresenta melhora sintomática comprovada para pacientes com doença arterial periférica? E o AAS?

Dados de múltiplos ensaios clínicos randomizados ou metanálises apontam que o cilostazol (100mg V.O 2x/dia) está indicado como um tratamento eficaz para a melhora dos sintomas e aumento da distância caminhada em pacientes com doença arterial periférica de membros inferiores e claudicação intermitente (na ausência de insuficiência cardíaca). O cilostazol tem propriedades vasodilatadoras e também de inibição plaquetária, mas não se conhece precisamente o seu mecanismo de ação. Um teste terapêutico com cilostazol deve ser considerado em todos os pacientes com claudicação intermitente e limitações das atividades do dia-a-dia (1)....

Quais são as opções terapêuticas para pacientes com obstrução carotídea importante?

A endarterectomia é um procedimento cirúrgico no qual é removido o material oclusivo do interior da artéria carótida. Reduz substancialmente o risco de novos eventos em pacientes com ataque isquêmico transitório (AIT) hemisférico ou acidente vascular cerebral (AVC) menor e estenose importante. Nos pacientes com AIT ou AVC não incapacitante e estenose carotídea ipsilateral de 70-99% a endarterectomia deve ser oferecida dentro de 2 semanas após o evento, a menos que contraindicado (1)....

O que se preconiza nos curativos de úlceras arteriais de membros inferiores em pacientes diabéticos?

Encontramos uma revisão sistemática na base de dados Cochrane que tinha como objetivo principal determinar se os agentes tópicos ou curativos afetavam as taxas de cura de úlcera arterial. Os autores relatam ter encontrado apenas dois Ensaios Clínicos Randomizados que preenchiam os critérios de inclusão, porém os estudos tinham pequeno tamanho amostral. Um dos estudos comparou o uso de ketanserin 2% unguento em polietilenoglicol com polietilenoglicol unguento de forma isolada trocado duas vezes ao dia....