Quais os sintomas envolvidos e como manejar a síndrome da respiração oral?

O paciente respirador oral apresenta semi-obstrução nasal intermitente ou persistente, respiração ruidosa e roncos. Apresenta fluxo respiratório total ou parcial pela boca. Dorme de boca aberta, pode apresentar salivação, ter prurido nasal, agitação e frequentemente distúrbios do sono. A dificuldade respiratória varia entre formas mais leves de ronco até quadros de apnéia. As funções fisiológicas da cavidade oral como a mastigação, fonação, fala e deglutição encontram-se alteradas nessas crianças (1). A síndrome da respiração oral se inclui dentro dos Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono (Sleep disordered breathing – SDB)....

Quais são as opções de tratamento medicamentoso disponíveis para obesidade?

Existem várias opções de tratamento medicamentoso: anorexígenos, sibutramina, orlistate, inibidores da recaptação de serotonina e a associação de bupropiona e naltrexona. Cada um desses tratamentos possui vantagens e desvantagens. O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar, sendo que pode incluir intervenções não medicamentosas e medicamentosas. A mudança de estilo de vida é essencial, portanto o tratamento não medicamentoso deve estar associado a todos tratamentos da obesidade¹. Para isso, é fundamental que sejam elaboradas estratégias de manejo conjunto com o grupo do Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF), como o educador físico, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, dentre outros....

Como diagnosticar e tratar pacientes com hiperplasia prostática benigna no âmbito da atenção primária à saúde?

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) deve ser suspeitada especialmente em homens com mais de 50 anos, na presença de determinados sintomas urinários. O manejo de cada caso dependerá do tipo de sintoma predominante, dos achados clínicos e dos resultados de alguns exames complementares. A HPB é uma desordem urinária comum, cuja frequência aumenta progressivamente em homens com mais de 50 anos de idade. Como o próprio nome sugere, é um problema benigno, sem relação comprovada com o câncer de próstata....

Qual tratamento farmacológico da litíase urinária?

O tratamento das litíases urinárias depende do tamanho, localização e composição dos cálculos, podendo adquirir caráter de urgência/emergência ou constituir um procedimento eletivo (1). Neste contexto, os fármacos isoladamente são usados na estratégia de observação conservadora dos casos de litíase urinária. Consiste na chamada Terapia Expulsiva Medicamentosa (TEM), que se baseia no uso de drogas relaxantes da musculatura ureteral a fim de reduzir a peristalse e aumentar o calibre funcional do ureter, facilitando a eliminação de cálculos ureterais menores que 8mm (2,3)....

A fitoterapia pode ser uma opção terapêutica para obesidade?

O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar, sendo que pode incluir intervenções não medicamentosas e medicamentosas. A fitoterapia, entre outros, é um tratamento não medicamentoso que pode estar associado a outros tratamentos da obesidade.¹ Há estudos que avaliam algumas plantas medicinais para o tratamento da obesidade, dentre as quais: Caralluma fimbriata; Citrus aurantium; Ephedra sinica; Erva-de-São João (Hypericum perforatum); Garcinia cambogia; Ilex paraguariensis (Erva-mate); Ioimbina (Pausinystalia yohimbe); Psyllium (Plantago)....

Quais são as opções terapêuticas não medicamentosas para obesidade?

O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar, sendo que pode incluir intervenções não medicamentosas e medicamentosas. A mudança de estilo de vida é essencial, portanto o tratamento não medicamentoso deve estar associado a todos os tratamentos da obesidade¹ tais como: controle alimentar e atividade física, terapia cognitivo comportamental, grupos de educação em saúde, acupuntura e fitoterapia. Para isso, é fundamental que sejam elaboradas estratégias de manejo conjunto com o Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF), que inclui educador físico, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e outros profissionais....

Há indicação do uso de ácido acetil salicílico (AAS) para gestantes com risco de pré-eclâmpsia?

O uso de ácido acetil salicílico (AAS) em baixas doses é recomendado para gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia (grau de evidência A) 1 por reduzir em 17% a incidência de pré-eclâmpsia e em 14% a morte fetal ou neonatal. A dose recomendada é de 60 a 150mg (dose baixa) iniciada entre 12 e 28 semanas de gestação2. A identificação precoce de pacientes com risco para pré-eclâmpsia através de fatores de risco ou testes preditores, pode auxiliar na instituição de medidas preventivas com fim de evitar ou retardar a apresentação da doença ou ainda reduzir sua gravidade....

A notificação de casos de HIV é obrigatória?

Os profissionais de saúde dos serviços públicos e privados devem notificar regularmente às autoridades de saúde os casos de infecção por HIV, a partir de confirmação de diagnóstico desde 2014. A determinação consta em portaria do Ministério da Saúde (2), que inclui a infecção por HIV na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública. Antes; a obrigatoriedade era restrita aos casos de infecção em gestante, parturiente, puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do vírus....

Como deve ser o manejo do corticóide em casos de Febre Chikungunya?

Os corticosteroides são contraindicados na fase aguda da febre Chikungunya . Nas fases subaguda e crônica, o uso de corticóides está indicado apenas para os casos com dor articular não responsiva a AINE (Anti-Inflamatórios Não Esteroidais) e analgésicos, em pacientes com dor moderada a intensa, poliarticular e debilitante. Para os casos onde haja evidência de processo inflamatório articular, com dor associada a edema (não é habitual à presença de sinais flogístico como calor e rubor), pode ser iniciado corticosteroide na forma oral....

Qual a abordagem inicial em quadro de sangramento uterino anormal na adolescência?

Quando há sangramento uterino anormal, a avaliação sempre começa com anamnese detalhada (buscando caracterizar o padrão menstrual em quantidade, duração e tempo de um ciclo para o outro) e exame físico minucioso (incluindo exame pélvico/ginecológico). Um largo espectro de doenças se manifesta como sangramento uterino anormal. A irregularidade menstrual é comum na adolescência. Cerca de 50% dos ciclos menstruais são anovulatórios nos primeiros dois anos após a menarca¹. Nesta fase, são causas frequentes de irregularidades menstruais: a imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, as discrasias sanguíneas, gravidez e processos infecciosos gênito-urinários....