Qual a melhor forma de se conseguir um bom resultado no tratamento da obesidade infantil?

Foi encontrada uma Revisão sistemática da Biblioteca Cochrane1 que investigou a efetividade de uma série de programas de intervenção para o tratamento da obesidade infantil; alguns mais focados em alterações na dieta, outros na prática de atividade física ou ainda em terapias comportamentais, com ou sem o suporte associado de membros da família. Os resultados demonstraram que a qualidade dos estudos avaliados era limitada, tanto pelo pequeno número de participantes, como pela baixa validade externa dos mesmos....

Quais as principais consequências da obesidade infantil? Que orientações o agente comunitário de saúde pode dar para auxiliar na prevenção e manejo da criança obesa?

Tanto a obesidade como o sobrepeso são importantes preocupações em saúde pública devido à associação com aumento de risco para hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito, doença coronariana (angina e infarto do miocárdio), osteoartrose, distúrbios do metabolismo dos lipídios (colesterol, triglicerídeos), doenças da vesícula biliar e alguns tipos de cânceres. Sabe-se que as repercussões da obesidade estão relacionadas com tempo e gravidade de instalação, mas a criança obesa já tem um risco maior de apresentar HAS, hipercolesterolemia, diminuição do hormônio do crescimento, distúrbios respiratórios e problemas ortopédicos....

Que orientações sobre educação alimentar podem ser dadas para manejo e prevenção da obesidade infantil?

Entre as recomendações para manejo da criança obesa estão: Ter horário para refeições; comer em um intervalo mínimo de 1 hora e 30 minutos e máximo de 3 horas. Não comer vendo TV Não ter em casa alimentos que possam fazer a criança sair da “dieta”, como bolachas recheadas e salgadinhos. Dar o exemplo é fundamental (participação ativa da família) Mudar o hábito familiar de comemorar situações comendo, e passar a comemorá-las de outra forma como por exemplo: indo ao parque, ao zoológico, ao cinema (sem pipoca!...