Qual é o diagnóstico diferencial de paralisia facial periférica?

Na avaliação de um paciente com paralisia facial periférica (PFP), anamnese detalhada e exame físico minucioso são fundamentais, a fim de investigar causas secundárias (Tabela 1). A paralisia de Bell ou idiopática é a etiologia mais comum (cerca de 50 a 75% dos casos), porém representa um diagnóstico de exclusão.1, 2 Inicialmente é importante definir se o quadro é súbito ou gradual. Na paralisia de Bell o início é súbito, e o tempo de progressão do início dos sintomas até o grau máximo do déficit motor é geralmente em cerca de 3 dias....

Qual o tratamento para paralisia facial periférica idiopática (paralisia de Bell)?

O tratamento da paralisia de Bell deve ser iniciado o mais precoce possível após o início da paralisia. Os cuidados oculares para prevenção de ceratite e ulceração de córnea são essenciais, tendo em vista que o paciente tem fechamento incompleto da pálpebra e com frequência lacrimejamento insuficiente. Devem ser prescritas lágrimas artificiais (por exemplo, metilcelulose, hipromelose), a ser aplicadas de hora em hora enquanto o paciente está acordado, além da oclusão palpebral e uso de pomada protetora (por exemplo, pomada com acetato de retinol) durante o sono....