Pacientes que fazem tratamento de quimioterapia podem tomar a vacina da gripe?

Sim, de acordo com o manual do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais CRIE, a vacina contra influenza é recomendada para pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia (antes do tratamento e durante o tratamento), de radioterapia, de corticoterapia e também as pessoas que convivem com esses pacientes(1). As vacinas influenza sazonais têm um perfil de segurança excelente e são bem toleradas. As vacinas utilizadas pelo PNI durante as campanhas de vacinação contra influenza são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença(2)....

Pacientes idosos em tratamento de radioterapia podem tomar a vacina da influenza?

As vacinas inativadas, como a influenza, podem ser utilizadas ainda durante o procedimento da quimioterapia, da radioterapia ou da corticoterapia, tendo-se o cuidado de repeti-las após o procedimento, para assegurar resposta imune adequada.(1) A vacina contra influenza está recomendada para as pessoas com imunossupressão por doença como o câncer ou por medicamentos e pode ser administrada.(1) A imunização de pacientes imunodeprimidos e/ou que estão submetidos à terapia imunodepressora ainda constitui área incompleta e sujeita a controvérsias, razão pela qual as recomendações de vacinação desses indivíduos devem ser consideradas em diferentes perspectivas, levando-se em conta os pacientes, a terapêutica a que estão submetidos e as pessoas com as quais convivem....

Pacientes que vivem em abrigos de idosos devem receber a vacina pneumocócica 23-valente (Pn23)?

Sim. A pneumocócica 23-valente (Pn23), está indicada para a proteção contra infecções invasivas pelo pneumococo na população indígena e em usuários de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso).(¹) Fonte: https://aps.bvs.br/aps/pacientes-que-vivem-em-abrigos-de-idosos-devem-receber-a-vacina-pneumococica-23-valente-pn23/ (via RSS) TAGS: EnfermeiroEnfermeriaIdosoInstituição de Longa Permanência para IdososR44 Vacinação/medicação preventivaVacinas Pneumocócicas

Qual a importância da vacina H1N1?

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, seu agravamento pode levar ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). A imunização da população (grupos prioritários) contra a influenza é importante porque a doença pode levar a complicações como a pneumonia, podendo ser causada pelo próprio vírus ou por infecção bacteriana....

A aplicação da vacina da gripe necessita de intervalo mínimo após outras vacinas?

A vacina da gripe (influenza) pode ser aplicada com outras vacinas (no mesmo momento ou dias depois, sem intervalo mínimo entre elas), não havendo interferência na produção de imunidade por ela conferida (1). A vacina da gripe é feita com vírus inativados (mortos) e não interfere na ação de outras vacinas, incluindo as de vírus vivos atenuados. Quando houver necessidade de vacinação simultânea (isto é, mais de uma vacina sendo aplicada na mesma ocasião), procedem-se as administrações com seringas diferentes, e em locais anatômicos diferentes (1,2)....

Como prevenir os indivíduos que já tiveram tuberculose de adquirirem pneumonia?

A primeira informação importante nesta situação é saber se o paciente fez seu tratamento corretamente e se recebeu alta do tratamento da tuberculose. É necessário saber se este paciente ficou com sequelas após esta tuberculose, se ficou com limitações pulmonares (retrações, atelectasias).Pressupondo que ele tenha alguma limitação (que é sempre esperado após uma tuberculose), podemos considerá-lo um pneumopata, ou seja, doente crônico do pulmão. Nesta situação, a prevenção de pneumonia em pacientes pneumopatas (por exemplo, com tuberculose prévia) deve ser feita com aplicação das vacinas....

A Vitamina C, em doses de 200mg/dia ou mais, reduz a incidência, duração e severidade dos episódios de resfriado comum quando usada como profilaxia contínua ou no início dos sintomas?

A suplementação com Vitamina C não reduz a incidência de Resfriado Comum em crianças ou adultos da comunidade e não há embasamento para o uso profilático desta vitamina, independente da dose empregada, com este objetivo. A magnitude de seu efeito profilático na redução da duração do resfriado comum é pequena, a ponto de se questionar sua indicação para uso clínico (1) (Grau de 1A). A revisão comentada esclarece a dúvida que pode existir entre equipes de APS sobre a indicação desta medicação na prevenção de episódios de resfriado comum, condição bastante prevalente....