Quando realizar a segunda dose da vacina contra Covid se a primeira dose foi em período sintomático?

Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, a vacina deve ser adiada até a recuperação clínica total. Portanto, para realizar a segunda dose da vacina, deverá considerar o período de 4 semanas após início dos sintomas, ou quatro semanas após a primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quando-realizar-a-segunda-dose-da-vacina-contra-covid-se-a-primeira-dose-foi-em-periodo-sintomatico/ (via RSS) TAGS: Infecções por CoronavirusMédicoR74 Infecção aguda do aparelho respiratório superior (IVAS)Vacinas

Pode retornar ao trabalho um paciente assintomático com resultado IgM e IgG positivos, que era sintomático no momento da aplicação da primeira dose da vacina contra Covid?

Na avaliação para o retorno ao trabalho, deve-se considerar os critérios clínico/epidemiológico e laboratorial, respectivamente. Portanto, antes de retornar ao trabalho será necessário repetir a sorologia. Poderá liberar o retorno se o trabalhador estiver assintomático (sem usar antitérmico) após 72 horas, entre 7 a 10 dias do início dos sintomas e apresentar RT-PCR negativo. Se apresentar sorologia positiva para IgA ou IgM, deve manter o trabalhador afastado por 14 dias....

Quais as possíveis complicações da COVID-19 em crianças, e quais cuidados devem ser orientados aos familiares?

Habitualmente as crianças desenvolvem quadros leves e moderados da COVID-19, mas, assim como as demais síndromes gripais, as complicações desta infecção são, fundamentalmente, as respiratórias: Pneumonia e Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA). Complicações relacionadas a descompensação de doenças de base também podem ocorrer. Além de recomendar o uso de medicações sintomáticas e hidratação, os familiares devem estar atentos aos sinais de gravidade. Caso presentes, a criança deve ser avaliada imediatamente por um profissional de saúde....

Quais são os critérios para o diagnóstico dos casos de COVID-19?

O diagnóstico de casos de Covid-19 pode ser confirmado por critérios clínicos-epidemiológicos e laboratorial. Será considerado um caso confirmado para coronavírus (Covid-19) por critério clinico-epidemiológico, todo caso suspeito de síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave: aquele paciente com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para Covid-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica....

Quais complicações a Covid-19 pode trazer para gestantes?

Um estudo(3) evidenciou o aborto espontâneo, ruptura prematura de membranas, restrição de crescimento intrauterino, sofrimento fetal e o trabalho de parto/parto prematuro como possíveis complicações que podem aparecer durante a gestação. O mesmo estudo não encontrou evidências sobre a transmissão vertical (líquido amniótico, leite materno) ou transplacentária. Em um relatório emitido pelo CDC(4)realizado com gestante e mulheres não grávidas em idade reprodutiva, as mulheres grávidas tiveram maior taxa de internação em unidade de terapia intensiva, bem como maior necessidade de ventilação invasiva e maiores taxas de óbitos quando comparadas às não grávidas....

Existe contraindicação para vacinação de crianças que tiveram Covid-19?

A orientação do Ministério da Saúde(1) e daSociedade Brasileira de Imunização(2)é de que se deve esperar o período de transmissão e, após isso, manter as vacinas de rotina normalmente após 14 dias do início dos primeiros sintomas. Como em qualquer outra doença, a criança não deve apresentar mais sintomas no dia da vacinação. Os efeitos colaterais de qualquer vacina podem ocorrer normalmente. Porém, manter a vacinação das crianças em dia é muito importante em tempos de Covid-19....

Qual deve ser a conduta de seguimento dos casos de COVID-19 em relação à cura?

No guia epidemiológico do Ministério da Saúde não se fala em cura, mas em alta após isolamento e resolução de sintomas. A alta é definida pela gravidade, pelo tempo a ser cumprido e por critérios clínicos, como ausência de sintomas como febre sem uso de antitérmicos e sintomas nas últimas 24 hs do tempo estipulado(1). Vale lembrar que mesmo após a alta o paciente deve usar os equipamentos de proteção individual e praticar medidas de higiene como lavar as mãos....

Quais as orientações para o isolamento domiciliar de pessoas com suspeita de COVID-19? Devem fazer uso de máscara?

Os casos encaminhados para isolamento deverão continuar usando máscara cirúrgica como controle da fonte, e manter a etiqueta respiratória, sempre que for manter contato com outros moradores da residência, mesmo adotando o distanciamento social recomendado de pelo menos um metro, solicitando que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo. Vale ressaltar que neste período, também é importante orientar ao caso em isolamento, a limpeza e desinfecção de todas as superfícies, conforme as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para uso pessoal; Separar e descartar o lixo que for produzido; Manter a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada; Lembrar que, após usar o banheiro, nunca deixar de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpar o vaso mantendo a tampa fechada, pia e demais superfícies com álcool, água sanitária ou outro produto recomendado pela Anvisa....

Quais as orientações ao usuário com diagnóstico de COVID-19 e com alta hospitalar?

Como parte das diretrizes de cuidados clínicos de um paciente com COVID-19, o Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde descreve algumas observações: “Para os indivíduos hospitalizados com quadro de Síndrome Respiratória Aguda grave (SRAg) ao receber alta hospitalar antes do período de 20 dias, este deverá cumprir o restante do período em isolamento OU após 10 dias com dois resultados RT-qPCR negativo, desde que passe 24 horas de resolução de febre sem uso de medicamentos antitérmicos e remissão dos sintomas respiratórios, sendo necessária uma avaliação médica”....

Os familiares de paciente com suspeita não confirmada para COVID-19 devem fazer isolamento domiciliar?

Sim, os familiares de paciente com suspeita de COVID-19 devem fazer o isolamento domiciliar, mesmo que o paciente tenha feito o teste PCR e esteja aguardando o resultado. Nesta situação, sugere-se que todos os contatos próximos sejam identificados rapidamente, avaliados por uma equipe de saúde, testados, isolados e monitorados por até 10 dias, conforme condutas específicas do protocolo do Ministério da Saúde.(1) Se durante o monitoramento um caso assintomático tiver confirmação laboratorial para COVID-19 (resultado detectável pelo método RT-qPCR ou teste rápido para detecção de antígeno para SARSCoV-2), deve-se manter o isolamento e monitoramento de sinais e sintomas, suspendendo-o após 10 dias da data de coleta da amostra....