Quais são os grupos de risco para agravamento da COVID-19?

São considerados grupo de risco para agravamento da COVID-19 os portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, e indivíduos fumantes (que fazem uso de tabaco incluindo narguilé), acima de 60 anos, gestantes, puérperas e crianças menores de 5 anos. Existem estudos recém-publicados com dados sobre os grupos de risco ligados a maior mortalidade por Sars-Cov-2, citando as enfermidades hematológicas, incluindo anemia falciforme e talassemia, doença renal crônica em estágio avançado (graus 3,4 e 5), imunodepressão provocada pelo tratamento de condições autoimunes, como o lúpus ou câncer, exceto câncer não melanótico de pele, obesidade ou doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica....

Pode ocorrer transmissão vertical de Covid-19 na gestação ou amamentação?

Ainda não existem evidências de transmissão do SARS-CoV-2 por meio da amamentação, devendo ser mantido e estimulado o aleitamento materno. Da mesma forma, não há constatação significava de transmissão vertical da infecção pelo novo Coronavírus. A amamentação é indicada e não está contraindicada em nenhuma situação clínica, durante a permanência da mãe em atendimento hospitalar, desde que a parturiente se encontre em condições satisfatórias de saúde e assim o deseje(1,2). É importante que a lactante comunique a equipe do hospital caso não deseje amamentar, mas possa e queira oferecer ao seu RN o seu leite materno retirado, garantindo que o procedimento seja feito segundo critérios de segurança biológica do produto e dos profissionais, conforme as técnicas recomendadas(3)....

Se o paciente com necessidades especiais procurar tratamento odontológico durante a pandemia de COVID-19, pode ser atendido?

Sim,é possível prestar assistência odontológica aos pacientes com necessidades especiais, incluindo pacientes com patologias sistêmicas. Mas,por serem considerados um grupo de risco para a COVID-19, alguns cuidados são necessários para garantir que o atendimento odontológico ocorra com segurança(1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/se-o-paciente-com-necessidades-especiais-procurar-tratamento-odontologico-durante-a-pandemia-de-covid-19-pode-ser-atendido/ (via RSS) TAGS: Assistência OdontológicaDentistaInfecções por CoronavirusPessoas com DeficiênciaR74 Infecção aguda do aparelho respiratório superior (IVAS)

O uso do ivermectina é eficaz na prevenção do COVID-19?

No momento não existem evidências que comprovem a eficácia e segurança e que sustentem o uso, em humanos, de ivermectina (em qualquer de suas formulações ou doses, isoladamente ou associada a outras medicações) na profilaxia ou no tratamento – em qualquer fase da doença – da COVID-19, não sendo possível recomendar o uso dessa medicação.(1,2,3) Apesar de um estudo(4) comprovar que o vírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19, tem sua replicação viral inibida pela ivermectina, refere-se, entretanto apenas à fase pré-clínica/ in vitro – isto é, fora dos sistemas vivos – e em dose muito maior que a usualmente utilizada em humanos para outras doenças....

(Arquivada) Os familiares de paciente com suspeita não confirmada para COVID-19 devem fazer isolamento domiciliar?

SOF atualizada em 25/09/2020 de acordo com as novas instruções do Ministério da Saúde. Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/os-familiares-de-paciente-com-suspeita-nao-confirmada-para-covid-19-devem-fazer-isolamento-domiciliar-2/?preview_id=43512&preview_nonce=8f43c53835&_thumbnail_id=-1&preview=true Sim, os familiares de paciente com suspeita de COVID-19 devem fazer o isolamento domiciliar, mesmo que o paciente tenha feito o teste PCR e esteja aguardando o resultado. Todas as pessoas com diagnóstico de síndrome gripal (SG) e os seus contatos domiciliares também deverão realizar isolamento domiciliar por 14 dias seguindo as condutas específicas do protocolo do Ministério da Saúde....

Existem lesões orais associadas à infecção por Covid-19?

A Covid-19 tem sua etiologia associada à infecção pelo Novo Coronavírus SARS-CoV-2, tendo como principais sinais e sintomas febre, tosse e outros sintomas relacionados à doença respiratória aguda. Sua transmissão pode ocorrer por meio da saliva, contaminação fecal-oral, mas principalmente via gotículas respiratórias, perdigotos e aerossóis. Em geral a carga viral salivar é muito elevada e manifestações clínicas relacionadas ao sistema digestivo estão sendo descritas com frequência, tais como: hiposmia (incapacidade ou diminuição do olfato), alteração do paladar e distúrbios gástricos....

(Arquivada) Qual deve ser a conduta de seguimento dos casos de COVID-19 em relação à cura? Deve ser realizado novamente o RT-PCR para confirmar a cura?

SOF atualizada em 25/09/2020 de acordo com as novas instruções do Ministério da Saúde. Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/qual-deve-ser-a-conduta-de-seguimento-dos-casos-de-covid-19-em-relacao-a-cura/?preview_id=43521&preview_nonce=ec97372827&_thumbnail_id=-1&preview=true Segundo protocolo do Ministério da Saúde, não há a necessidade de realizar nenhum exame para confirmar a cura de pacientes acometidos pela COVID-19. O período de 14 dias a partir do início dos sintomas é suficiente para que o organismo se cure. Os testes para COVID-19 devem ser utilizados com critérios específicos de diagnóstico e não de marcador de imunidade ou cura....

O teste rápido para COVID-19 pode ser realizado até quantos dias do início dos sintomas de síndrome gripal?

O teste rápido para a COVID-19 deve ser realizado a partir do oitavo dia do início dos sintomas de síndrome gripal. O tipo de teste rápido disponibilizado pelo Ministério da Saúde é o de detecção de anticorpos, e por isso, é necessário que ele seja realizado após o sétimo dia do início dos sintomas. Esse teste utiliza amostras de sangue capilar ou venoso. Antes deste período o sistema imunológico não produziu os anticorpos em quantidade suficiente para ser detectado pelo teste....

(Arquivada) Quais as orientações ao usuário com diagnóstico de COVID-19 e com alta hospitalar?

SOF atualizada em 25/09/2020 de acordo com as novas instruções do Ministério da Saúde. Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-ao-usuario-com-diagnostico-de-covid-19-e-com-alta-hospitalar-2/?preview_id=43515&preview_nonce=0aee641249&_thumbnail_id=-1&preview=true O usuário e família devem ser orientados a observarem o reaparecimento de sinais e sintomas, pois indicam retorno imediato do paciente ao serviço de saúde que realizou o atendimento. A piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicação podem ser: o reaparecimento de taquicardia, recidiva de febre, elevação ou recrudescência de febre ou sinais respiratórios,dor pleurítica, fadiga e piora do estado geral ou dos sintomas(1)....

Quais as ações do Agente Comunitário de Saúde no enfrentamento da COVID-19?

O Agente Comunitário da Saúde (ACS) pode atuar tanto no acompanhamento dos casos no domicílio como no primeiro contato na recepção da Unidade Básica de Saúde (UBS), mas sempre fazendo uso adequado de Equipamento de Proteção Individual (EPI). Exemplo de ações que os ACS podem realizar:(1) – No acompanhamento dos casos no domicílio: monitorar os cuidados de proteção individual e coletiva; orientar e passar recomendações necessárias a fim de evitar transmissão; informar à equipe caso haja complicações no domicilio do paciente....